Ultrapar e BR Distribuidora: resultados darão poucos motivos para celebrar, mas recuperação está próxima
O BTG manteve a preferência pela Ultrapar devido à resiliência do portfólio (Imagem: Reprodução/Ultra)
O tom adotado pelos analistas do 💥️BTG Pactual (💥️BPAC11) sobre as distribuidoras de combustíveis melhorou. Apesar de continuarem achando que haverá pouco para ser celebrado na temporada de resultados do segundo trimestre, Thiago Duarte e Pedro Soares acreditam que a lucratividade deve voltar a níveis normalizados com a recuperação dos preços.
“Também prevemos um bom momentum de participação de mercado para os grandes players”, acrescentam os analistas, em relatório divulgado aos clientes.
O BTG mantém a preferência pela 💥️Ultrapar (💥️UGPA3) devido à resiliência do portfólio. Em relação à 💥️BR Distribuidora (💥️BRDT3), o banco adota uma posição de cautela, dado o aumento do valuation e dos riscos de execução.
Balanço sólido
Os resultados da Ultrapar estão previstos para sair em 12 de agosto, e a expectativa é de que os números do período demonstrem a solidez da companhia, apesar do desempenho da 💥️Ipiranga.
Duarte e Soares projetam um Ebitda consolidado de R$ 712 milhões. As vendas líquidas devem atingir R$ 17,5 bilhões, enquanto os ganhos somarão R$ 194 milhões.
“Nossa estimativas refletem o fraco desempenho da Ipiranga, com margem Ebitda em R$ 74/m³ (-18% na comparação anual) em razão das perdas de estoque no início do trimestre, que pesarão na lucratividade”, avaliam.
Os demais negócios da Ultrapar continuarão apresentando um bom desempenho, principalmente a Ultragaz e a Oxiteno.
Semelhante ao primeiro trimestre
O BTG adotou uma visão mais cautelosa para a BR Distribuidora, que reportará seus resultados em 11 de agosto (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)
O BTG possui uma visão mais cautelosa para a BR Distribuidora, que reportará seus resultados em 11 de agosto. Na avaliação do banco, o segundo trimestre será similar ao primeiro.
“Embora os números continuem sugerindo melhorias gerenciais, principalmente aquelas relacionadas a custos e cortes de despesas, o cenário macro desafiador prevalecerá”, comentam Duarte e Soares.
Os analistas esperam uma queda de 21% dos volumes, tendo em mente a exposição da BR Distribuidora ao segmento de aviação, gravemente afetado pela pandemia de covid-19.
A margem Ebitda projetada é de R$ 60/m³, afetada pelas perdas de estoque do primeiro trimestre. A receita líquida consolidada deve totalizar R$ 16,9 bilhões, enquanto o lucro líquido somará R$ 372 milhões.
O BTG reitera sua recomendação neutra à BR Distribuidora. Para o papel da Ultrapar, o banco mantém a recomendação de compra.
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