Balanço da Petrobras será fraco, mas o pior já passou, avalia Bradesco BBI
O Bradesco BBI estima que a Petrobras reportará um prejuízo líquido de R$ 16 bilhões no segundo trimestre, além de um recuo de 34% do Ebitda no comparativo anual, para R$ 18 bilhões (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)
A 💥️Petrobras (💥️PETR4) deve registrar seu pior momento com os impactos da covid-19 no balanço do segundo trimestre.
“Em relação ao balanço do segundo trimestre, o Ebitda deve recuar 34% no comparativo anual para R$ 18 bilhões, devido principalmente à forte queda do 💥️petróleo (-54%) e à menor taxa de utilização das refinarias, em função da covid-19, parcialmente compensada por um aumento anual de produção de 9%”, afirmam Vicente Falanga e Ricardo França, que assinam o relatório divulgado pela 💥️Ágora Investimentos.
Apesar dos números negativos, analistas do 💥️Bradesco BBI defendem que o cenário mais grave ficou no passado e agora estão atentos à recuperação da empresa.
Combustíveis
Em relação às distribuidoras de combustíveis, espera-se um grande impacto nos volumes e nas perdas com estoque.
No caso da 💥️Ultrapar (💥️UGPA3), outras linhas de negócios mostrarão sua resiliência e devem minimizar os resultados negativos do período. O Ebitda estimado para a companhia é de R$ 642 milhões, influenciado pela queda de 20% no volume da 💥️Ipiranga.
O Bradesco BBI espera um Ebitda recorrente de R$ 440 milhões por parte da 💥️BR Distribuidora (💥️BRDT3). A estimativa do lucro líquido é de R$ 55 milhões.
Recomendações
Os analistas têm recomendação de compra para as três empresas, com preços-alvos de R$ 36 (Petrobras), R$ 28 (BR Distribuidora) e R$ 23 (Ultrapar).
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