EUA e as redes que usaram bitcoin para financiamento ao terrorismo
O governo disse que a iniciativa desta semana “representa o maior confisco de criptoativos do governo no contexto de terrorismo” (Imagem: Crypto Times)
Agentes governamentais dos 💥️EUA disseram nesta quinta-feira (13) terem confiscado ou estarem obtendo controle dos fundos retidos em quase 300 endereços de 💥️bitcoin como parte de uma ampla repressão de três redes de financiamento ao 💥️terrorismo.
As três redes, segundo os agentes, envolviam as organizações al-Qaeda, ISIS e Hamas pelas Brigadas de al-Qassam.
Em uma declaração, agentes afirmaram que as três redes aplicaram uma abordagem multifacetada de arrecadação que incluía o uso de campanhas focadas em bitcoin e vendas ilícitas de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante a pandemia da 💥️COVID-19.
O governo disse que a iniciativa desta semana “representa o maior confisco de criptoativos do governo no contexto de terrorismo”.
Em uma 💥️publicação, a empresa de análise em 💥️blockchain 💥️Chainalysis disse que a investigação teve “mais de US$ 1 milhão equivalente em criptoativos recuperados de campanhas de financiamento ao terrorismo e de facilitadores financeiros que operam empresas de serviços monetários não licenciadas”.
“Não deve ser surpresa que nossos inimigos usam tecnologias modernas, plataformas de redes sociais e criptoativos que facilitam seus planos maus e violentos”, disse William Barr, procurador-geral.
“O Departamento de Justiça irá aplicar todos os recursos disponíveis para proteger as vidas e a segurança do público americano de grupos terroristas.”
No contexto da al-Qaeda, procuradores alegaram em documentos do tribunal que os grupos sírios Al-Nusrah Front e Hay’at Tahrir al-Sham usaram 💥️Telegram e 💥️redes sociais para promover as iniciativas de financiamento de bitcoin desde 2023.
Os 💥️documentos publicados pelo tribunal afirmam que o governo dos EUA buscam confiscar as 155 contas de endereço de bitcoin.
Infelizmente, o bitcoin ainda continua sendo usado para fins ilegais por conta de sua facilidade e rapidez (Imagem: Freepik/drobotdean)
Em uma 💥️ação judicial distinta, promotores foram atrás da rede operada pela al-Qassam, que envolvia o uso de dois sites, bem como cinco contas detidas por uma “instituição financeira” desconhecida.
A acusação identificou “53 contas de criptomoedas” e “127 propriedades de criptomoedas” para confisco e detalhou uma campanha de três estágios envolvendo o uso de 12 corretoras desconhecidas, bem como endereços pessoais.
A acusação parece usar “contas” para se referir às existentes em corretoras e “propriedades” para os ativos existentes em endereços individuais.
Agentes disseram que, “trabalhando juntos, agentes do 💥️IRS [Serviço Interno de Receita], 💥️HSI [Investigações de Segurança Nacional] e do 💥️FBI [Departamento Federal de Investigação] rastrearam e confiscaram todas as 150 contas cripto que lavaram fundos para e das contas das Brigadas al-Qassam”.
A campanha relacionada ao ISIS focou na venda fraudulenta de EPIs, principalmente de máscaras N95 que foram aprovadas pela Administração de Alimentos e Medicamentos (💥️FDA).
“A acusação de apreensão sigilosa confiscou o site de Cakar, bem como quatro páginas no 💥️Facebook usadas para facilitar o esquema. Com essa terceira ação, os Estados Unidos adverte a futura vitimização daqueles que buscam por equipamentos protetivos contra a COVID-19 e interrompeu o financiamento contínuo do ISIS”, segundo o governo.
✅💥️Como se dá o financiamento
ao terrorismo com criptomoedas?
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