Volta às aulas na capital paulista depende de pesquisa sorológica

Educação

Na semana passada, o prefeito da capital paulista, Bruno Covas, disse que a volta às aulas presenciais na rede municipal de ensino poderia ocorrer a partir de 7 outubro (Imagem: REUTERS/ Amanda Perobelli)

A definição da data do retorno às aulas presenciais na 💥️capital paulista será tomada após a prefeitura da cidade receber os primeiros resultados de uma pesquisa sorológica que está sendo feita com cerca de seis mil alunos da rede pública municipal. 

O estudo deverá trazer dados sobre a intensidade e a maneira com que ocorre a disseminação do novo coronavírus entre os estudantes. De acordo com o secretário municipal da 💥️Educação, Bruno Caetano, a pesquisa será divulgada na próxima terça-feira (18).

“A partir da próxima terça-feira com a divulgação desse inquérito sorológico, com os seus primeiros resultados, a prefeitura pode ter novidades em relação a esse calendário de abertura de escolas”, destacou o secretário em um seminário virtual realizado hoje (13) pela organização da sociedade civil Comunitas.

Na semana passada, o prefeito da capital paulista, Bruno Covas, disse que a volta às aulas presenciais na rede municipal de ensino poderia ocorrer a partir de 7 outubro, mesma data definida para o retorno pelo governo do estado, ou nos meses seguintes, até mesmo em 2023.

“Nós estamos aqui analisando os dados para tomar com toda cautela, com toda tranquilidade. Nós estamos preparando a rede municipal para retomada, seja ela em outubro, novembro ou dezembro, ou no ano que vem”, disse.

Covas ressaltou ainda que a prefeitura liberará as aulas presenciais nas escolas privadas na mesma data em que ocorrer o retorno nas unidades de ensino públicas.

Ensino remoto

O secretário de educação municipal também apresentou hoje dados da prefeitura que mostram que o ensino remoto por meio da internet, utilizado pelas escolas no período da pandemia, conseguiu atingir apenas dois terços dos estudantes da rede municipal de ensino. Segundo Bruno Caetano, um terço deles, cerca de 300 mil alunos, não tem acesso regular à internet, e não puderam acompanhar os conteúdos disponibilizados por esse meio.

De acordo com o secretário, a solução encontrada para o problema foi imprimir livros e enviar para a casa dos estudantes. “Fomos para a casa dos alunos também com livros, combinando o conteúdo das principais aprendizagens estabelecidas pelo nosso currículo como também exercícios e orientações para as famílias”, disse.

“Mas é evidente que apesar de todo esforço, não só por parte da secretaria, mas dos professores e dos pais, a gente sabe que aprendizagem só vai, de fato, recuperar quando as escolas reabrirem”, acrescentou.

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