Aéreas mostram plano para reabrir voos transatlânticos

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A rota Londres-Nova York era a que mais gerava receita — mais de US$ 1 bilhão anuais — antes da imposição de prolongadas proibições a viagens no início do ano para conter o coronavírus (Imagem: Ministério da Infraestrutura/Reprodução)

A principal associação da indústria de aviação da 💥️Alemanha propôs a criação de corredores limitados de viagens entre os principais aeroportos dos 💥️EUA e da 💥️Europa, em uma tentativa de abrir o mercado para voos transatlânticos.

Os projetos-piloto ligariam os aeroportos de Chicago, Boston, Los Angeles e Newark (adjacente à cidade de Nova York) a Frankfurt e Munique, além de outros centros intercontinentais europeus, informaram executivos da BDL, que representa aeroportos e companhias aéreas da Alemanha, durante evento online para a imprensa na quarta-feira.

A proposta exigiria que os passageiros apresentassem teste negativo para 💥️Covid-19 antes de voar e é um esforço para ressuscitar o mercado que é o maior gerador de lucro do setor, além de ajudar grandes companhias aéreas europeias, como Deutsche 💥️Lufthansa e IAG, a se recuperar da pandemia.

A rota Londres-Nova York era a que mais gerava receita — mais de US$ 1 bilhão anuais — antes da imposição de prolongadas proibições a viagens no início do ano para conter o coronavírus.

Os testes de Covid-19 já são adotados em Boston e aeroportos alemães e podem ser rapidamente implementados em outros lugares, de acordo com Matthias von Randow e Peter Gerber, executivos da BDL.

Lufthansa, IAG e 💥️Air France-KLM têm parcerias com grandes companhias aéreas dos EUA. No entanto, somente na Alemanha, o plano precisaria envolver os ministérios de Relações Exteriores, Transporte e Saúde e diversas autoridades internacionais precisam concordar sobre o tipo de teste que seria aceito, adiantou a BDL.

No mês passado, quatro grandes companhias aéreas dos EUA e Europa pediram que o vice-presidente americano, Mike Pence, e Ylva Johansson, comissária para assuntos internos da Europa, chegassem a um acordo internacional sobre testes para permitir viagens transatlânticas em massa.

Um conjunto coordenado de medidas para reabrir os voos transatlânticos seria uma bênção para as principais aéreas, que nos EUA incluem 💥️Delta Air Lines, 💥️American Airlines Group e United Airlines Holdings. A Associação Internacional de Transporte Aéreo alertou que vai demorar anos para os voos de longa distância retornarem aos níveis de 2023 e pediu que os países unifiquem as regras de viagem para acelerar a retomada.

Restrições que mudam constantemente têm impedido a recuperação da aviação na Europa, enquanto surtos que pulam de um estado para outro limitam as viagens domésticas nos EUA.

Heathrow, o aeroporto mais movimentado da Europa, trabalha em um mecanismo de testes e executivos do setor fazem lobby para que o governo britânico substitua quarentenas por testes para fazer a triagem de viajantes vindos de países com alto risco para Covid.

Não está claro se Heathrow ou os outros aeroportos foram envolvidos na elaboração do plano alemão. O aeroporto londrino não tinha um comentário imediato sobre o assunto. Executivos da BDL disseram que o plano está sendo apresentado a autoridades de aviação na Europa e nos EUA e, até agora, os representantes da América do Norte pareceram um pouco mais abertos à ideia.

O tráfego entre aeroportos de Paris e da América do Norte diminuiu 94% em julho, de acordo com o relatório mensal da operadora aeroportuária ADP.

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