Limite dos cartões cai mesmo com faturas em dia nos EUA
Até agora, os consumidores têm conseguido manter os pagamentos das faturas de cartão de crédito (Imagem: Pixabay)
Emissores de 💥️cartões de crédito dos 💥️EUA estão começando um movimento de recuada, embora os consumidores estejam mantendo as contas em dia durante a pandemia do 💥️coronavírus.
O limite total em novas contas diminuiu 8,3% no segundo trimestre em relação a um ano antes, para US$ 78 bilhões. Foi a primeira queda em mais de dois anos, de acordo com dados compilados pela TransUnion.
O limite médio para novas contas caiu 9% para US$ 5.257, com retração em todos os níveis de risco associado ao tomador de empréstimo.
“As principais instituições financeiras fizeram uma avaliação de seus padrões de empréstimo — ou de quem vão aprovar — e, em segundo lugar, quanto limite vão dar”, disse Paul Siegfried, vice-presidente sênior e responsável pela divisão de cartões de crédito da TransUnion. “Consumidores estão recebendo limites novos menores”
Até agora, os consumidores têm conseguido manter os pagamentos das faturas de cartão de crédito. A parcela em atraso de pelo menos 90 dias encolheu para 1,47% no trimestre, ou 0,24 ponto percentual a menos que um ano antes, de acordo com a TransUnion.
E ajudados por estímulos sem precedentes do governo federal, os consumidores aceleraram o pagamento das dívidas contraídas no cartão.
Instituições como a Discover Financial Services têm fechado contas inativas para não se tornarem o último recurso para os endividados. Segundo outra pesquisa, divulgada pela CompareCards no mês passado, cerca de 70 milhões de pessoas tiveram o limite do cartão reduzido ou a conta fechada nos dois meses anteriores.
A retração é consequência da reavaliação dos riscos que os credores enfrentam em suas carteiras de cartões, que cresceram muito nos últimos anos, quando os bancos passaram a oferecer recompensas e vantagens e disputaram alianças lucrativas de cartões de marca conjunta com redes de hotéis e companhias aéreas.
Agora, muitos credores não sabem sequer quantos clientes conseguiram manter o emprego após a pandemia derrubar a economia global.
“Não existe uma boa referência histórica”, disse Matt Komos, vice-presidente de pesquisa e consultoria da TransUnion. “Por isso parece estão fazendo um voo cego.”
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