Fuse reúne veteranos do venture capital e lança fundo offshore

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A gestora pretende levantar até US$ 25 milhões para o fundo até o final do ano (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

Uma empresa fundada por veteranos do venture capital e empreendedores no 💥️Rio de Janeiro está levantando seu primeiro fundo offshore para pessoas físicas que buscam investimentos de longo prazo e de alto risco.

A Fuse Capital, criada em novembro, pretende ajudar family offices brasileiros a analisar startups e, às vezes, investir junto com eles, disse João Zecchin, um dos fundadores.

A gestora pretende levantar até US$ 25 milhões para o fundo até o final do ano e planeja lançar um fundo local denominado em reais em 2023 com foco nas melhores práticas ambientais, disse ele.

Com as taxas de💥️ juros em recordes de baixa no 💥️Brasil e no mundo, os investidores ricos do país têm buscado ativos mais arriscados para impulsionar seus retornos.

Muitos estão se tornando mais dispostos a investir em venture capital para aproveitar novas oportunidades de negócios relacionados à tecnologia.

Zecchin, um ex-trader, investe em private equity há mais de 10 anos e, em 2015, começou a trabalhar com o ex-analista da XP Guilherme Hug. Os dois começaram a investir para amigos e clientes e mais tarde chamaram o empresário Alexis Terrin para se juntar a eles e ajudar a criar a Fuse.

“Tivemos algum sucesso ao investir nosso próprio dinheiro, então recebemos um investimento inicial de um family office e estamos abrindo um fundo para mais clientes”, disse Hug, que preferiu não citar nomes.

Dan Yamamura ingressou como sócio em julho. Ele é ex-tesoureiro da GP Investimentos, uma das primeiras empresas de private equity do Brasil, fundada pelo bilionário Jorge Paulo Lemann em 1993.

“Eu queria voltar ao ambiente de private equity agora que o negócio está bombando no Brasil”, disse Yamamura, que era gestor de investimentos líquidos na Fox Investimentos antes de ingressar na Fuse.

O Fuse Capital Fund I visa retornos anuais de até 25%, e os investidores devem esperar receber seu dinheiro de volta após cerca de 10 anos, de acordo com a empresa. Busca investir em participações bem como em dívidas de startups como uma forma de evitar deixar o caixa parado, rendendo quase nada em títulos do Tesouro.

O objetivo da Fuse é criar um “ecossistema de startups no Rio”, disse Zecchin.

“Empresários ricos de uma grande empresa precisam se conectar ao venture capital para se reinventar, para entender o futuro, as novas tecnologias”, disse Hug, acrescentando que a Fuse já analisou cerca de 200 startups desde que a empresa foi criada.

Entre os investimentos em participações do primeiro fundo da Fuse estão:Unidade brasileira da Fligoo, uma empresa com sede em São Francisco focada em inteligência artificial, big data e machine learningPink, uma empresa brasileira que fornece a pequenas e médias empresas uma ferramenta de comunicação que se conecta ao WhatsAppAio Educação, que usa inteligência artificial para simplificar simulados e criar planos de estudo personalizados para os alunos

O fundo também investiu em dívidas emitidas por uma startup de cartão de crédito no México que a Fuse preferiu não identificar.

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