Shoppings: depois do e-commerce, qual será a próxima fonte de receita?
Executivo aponta para uma tendência pré-existente à Covid-19, mas que com a pandemia o processo acelerou em questão de meses o que não havia feito na década (Imagem: Unsplash/@freestocks)
O 💥️e-commerce foi a tábua de salvação tanto para o 💥️setor de varejo quanto para o segmento de 💥️shoppings centers, diante das medidas de isolamento social impostas para conter a disseminação do novo 💥️coronavírus no Brasil.
Contudo, uma nova fonte de receita se apresenta para substituir o posto do 💥️varejo digital durante o intervalo de retomada do setor. Após uma mesa redonda entre o 💥️Credit Suisse e o executivo Luiz Marinho, do GS&Malls, foi levantada a bola da criação de 💥️meios de pagamento próprios.
O executivo apontou para uma tendência pré-existente à 💥️Covid-19, mas que com a pandemia o processo acelerou em questão de meses o que não havia feito na década, mencionando a transformação digital.
“Para Marinho, as grandes operadoras de shoppings estão se adaptando mais rápido à migração tecnológica, enquanto os menores players ainda têm uma largada mais vagarosa. O executivo revelou que a 💥️BR Malls (💥️BRML3) é a companhia mais adiantada nesta corrida”, destaca o trio de análise formado por Daniel Gasparete, Eduardo Cosata e Vanessa Quiroga.
Marketplace próprio ou parceria com plataformas já existentes?
A Iguatemi preferiu apostar em seu próprio marketplace (Imagem: Reuters/Nacho Doce)
De acordo com as palavras do executivo Marinho, há espaço tanto para o marketplace próprio, quanto à implementação de parceria com plataformas já existentes no mercado.
Enquanto a BR Malls foi atrás de nomes já consagrados de plataformas online, como: 💥️Mercado Livre e 💥️B2W (💥️BTOW3), por exemplo, a 💥️Iguatemi (💥️IGTA3) preferiu apostar em seu próprio marketplace.
“A primeira empresa aumenta sua lucratividade com geração de receita provenientes da base consolidada da plataforma, mas perde controle dos dados de vendas pelo operador. Já a concorrente, em contrapartida, garante mais independência de controle de dados, porém, assume mais risco no ambiente virtual”, revelou o executivo em conversa com o Credit Suisse.
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