Vazamento de óleo no mar poderão ser identificados por Drone e barco não tripulado

Mancha Poluição Petróleo nordeste

O teste poderá ser realizado no oceano Somente depois de autorização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) (Imagem: Reuters/Diego Nigro)

Pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do💥️ Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), se preparam para realizar teste preliminar, no início de dezembro deste ano, do sistema Ariel (do nome em inglês Autonomous Robot for Identification of Emulsified Liquids), capaz de identificar vazamento de 💥️óleo no mar.

O teste deverá ser feito em uma lagoa, na qual os pesquisadores jogarão óleo de peixe, que é um produto biodegradável e não polui o meio ambiente.

Somente depois de autorização do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), o teste poderá ser realizado no oceano. A informação foi dada à Agência Brasil pelo professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, Alessandro Jacoud.

O sistema é resultado de uma parceria da Coppe com as empresas TideWise, formada por ex-alunos da Coppe/UFRJ e voltada para o uso da robótica, e Farol Serviços, que contribui com estudos na área de logística. O projeto foi contratado pela Repsol Sinopec Brasil, com recursos da cláusula de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Veículos não tripulados

O Ariel utiliza uma embarcação autônoma não tripulada e um veículo aéreo não tripulado, ou drone, cujo sistema de pouso se encontra em desenvolvimento no momento.

Estão sendo feitos testes em piscina, no grêmio da Coppe, para desenvolver o controle do pouso autônomo. A expectativa de Alessandro Jacoud é que essa etapa seja concluída até novembro. O barco autônomo da TideWise vai se comunicar com o drone, que decolará de uma plataforma instalada na embarcação.

“A ideia mais geral é assim: o barco anda pelo mar e o drone levanta voo e faz trajetórias no ar até achar alguma coisa, um derramento de óleo.

Com a câmera térmica que tem, ele sinaliza para o barco que vai até o local para colocar um sensor pesado na água e constatar que há uma mancha de óleo ali”. O drone pousa sozinho na plataforma. Ele é equipado com câmeras visuais, para localização de vazamentos, e câmeras visual e térmica, para detecção de óleo.

Alessandro Jacoud afirmou que, dessa forma, é dado para a empresa um sinal de emergência mais rápido. A companhia saberá ainda para onde a mancha está se dirigindo.

Além de representar economia de custos, o sistema Ariel dará à empresa maior certeza em relação ao derramamento de óleo. “É mais confiável, porque junta essa coisa de sensores locais com sensores remotos”. Atualmente, o método mais adotado pela indústria do 💥️petróleo usa imagens de satélite para monitoramento ✅offshore (no mar), que tem alcance de varredura menor, explicou o professor.

Sistema duplo

Posteriormente, a meta dos pesquisadores é desenvolver um sistema de detecção que una os dois modelos. “Juntar informações remotas, que vêm dos satélites, com as informações nossas, que são dadas pelo drone e pela embarcação. Mas isso é futuro”, disse Jacoud. Outra vantagem do sistema Ariel é que ele diminui a chance de alarmes falsos de vazamento de óleo.

Segundo o acordo firmado, a propriedade intelectual é dividida entre a Coppe e as três empresas que participam do projeto.

A transformação do protótipo em um produto operacional vai depender de mais pesquisas referentes à qualidade do sensor e do desenvolvimento de um invólucro que proteja o drone de chuva, por exemplo, e permita que ele possa funcionar em qualquer clima, dependendo da situação e do contexto.

O investimento no projeto chega a R$ 7,2 milhões. “O protótipo é bem funcional”, destacou o professor da Coppe.

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