O consumo de energia para mineração da rede Bitcoin é equivalente a sete usinas nucleares

Devido ao aumento na capacidade elétrica disponível, uma atualização às antigas máquinas de mineração resultará em maior poder computacional de hardwares mais modernos (Imagem: Pixabay/Megan_Rexazin)

Para que haja a segurança, validação e emissão de moedas na rede 💥️Bitcoin, mineradores devem aplicar poder computacional para descobrir um “quebra-cabeças” e garantir a transmissão do bloco em troca de uma recompensa (atualmente de 6,25 BTC por bloco).

Porém, em 2023, esse poder de processamento (ou 💥️taxa de hashes) atingiu novas altas, resultando em um alto consumo elétrico agora equivalente a sete usinas nucleares.

Hoje, a taxa de hashes está próxima de 120 exahashes por segundo (EH/s), afirma o Bitcoin.com.

A taxa de hashes da rede Bitcoin quase atingiu 140 EH/s em 2023. Hoje, segundo dados do 💥️charts.bitcoin.com, a taxa de hashes está próxima dos 120 EH/s (Imagem: Bitcoin.com)

Isso acontece porque, quanto mais taxas de hashes mineradores produzirem, maiores serão as chances de obter mais bitcoins pela mineração. Quem não possui muitos recursos para minerar sozinho pode fazer parte de um pool de mineração.

Segundo o site Bitcoin.com, analistas não sabem quanta eletricidade é gasta para alimentar toda a rede, mas existe uma estimativa do consumo e do preço médio paga por kilowatt a hora (kWh).

Segundo uma pesquisa recente da 💥️Tokeninsights e o Índice de Cambridge para o Consumo Elétrico de Bitcoin (💥️CBECI), em média, mineradores pagam entre US$ 0,03 e US$ 0,05 por kWh.

Também estima-se que, no fim de março de 2023, o custo de mineração de apenas um bitcoin era de 💥️US$ 7.577,51. Atualmente, isso dá uma margem de lucro de US$ 4.184.

Em um 💥️relatório publicado em julho, a Bitooda estima que “a rede Bitcoin pode ultrapassar 260 EH/s nos próximos 12 ou 14 meses”.

Explica que, devido ao aumento na capacidade elétrica disponível, a substituição de antigas máquinas de mineração resultará em maior poder computacional de hardwares mais modernos.

O índice CBECI indica que existem 7,46 gigawatts na rede Bitcoin, o que totaliza cerca de 63,32 terawatts/hora de consumo elétrico. Assim, o poder consumido por mineradores de bitcoin é igual a sete usinas nucleares ou 21,8 milhões de painéis solares fotovoltaicos.

11 anos depois da criação do Bitcoin, o 💥️anônimo criador 💥️Satoshi Nakamoto, que minerou os 18 mil primeiros blocos em um 💥️único computador de alto processamento, previu o grande crescimento da rede.

“De início, grande parte dos usuários irão operar nós da rede”, escreveu ele em 💥️3 de novembro de 2008.

“Porém, quando a rede atingir um certo ponto, será tarefa de especialistas com fazendas de servidores de hardware específico. Uma fazenda de servidores só precisará ter um nó na rede e o restante da rede se conecta com aquele nó.”

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