Banco Central Europeu deve reforçar estímulo em meio à recuperação frágil
O Conselho do BCE não deve mexer na política monetária quando se reunir virtualmente na próxima quinta-feira (Imagem: REUTERS/Kai Pfaffenbach)
O 💥️Banco Central Europeu deve reforçar a resposta à crise no final deste ano, de acordo com economistas, pois a recuperação frágil e o euro mais forte ameaçam intensificar a queda de preços.
A maioria dos entrevistados em uma pesquisa da 💥️Bloomberg espera aumento até dezembro do programa da pandemia de compra de títulos atualmente em 1,35 trilhão de euros (US$ 1,6 trilhão), com previsão mediana de 350 bilhões de euros.
O Conselho do BCE não deve mexer na política monetária quando se reunir virtualmente na próxima quinta-feira. Mas alguns analistas esperam que a presidente da instituição, Christine Lagarde, sinalize mais medidas no futuro.
Embora a recuperação da recessão causada pelo💥️ coronavírus tenha sido forte até agora, uma série de problemas afeta as perspectivas. As infecções aumentaram com as viagens de verão e menos restrições, e indicadores sugerem que a economia começa a perder força.
Números divulgados na sexta-feira mostram que os pedidos às fábricas na Alemanha, um sinal de produção futura na maior 💥️economia da região, tiveram forte desaceleração em julho.
Em outro sinal preocupante para as autoridades monetárias, a zona do euro registrou deflação no mês passado pela primeira vez em quatro anos, e o núcleo da inflação atingiu uma mínima histórica.
O BCE deve publicar novas previsões na próxima semana, que ajudarão a determinar quanto estímulo a economia ainda precisa.
“Os dados têm sido bons o suficiente para não justificar qualquer nova ação de política em setembro, mas a incerteza sobre o vírus, sobre o crescimento e a trajetória da inflação permanece”, disse Bas van Geffen, analista quantitativo do Rabobank. “O BCE vai reconfirmar que continua pronto para ajustar a política como e quando necessário.”
O BCE deve publicar novas previsões na próxima semana, que ajudarão a determinar quanto estímulo a economia ainda precisa (Imagem: Unsplash/@maurosbicego)
A maioria dos economistas entrevistados espera que o programa de compra da pandemia seja estendido por seis meses, até o fim de 2023.
Os entrevistados também disseram que o BCE vai disponibilizar cerca de 210 bilhões de euros a mais até março por meio de seus vários programas de empréstimos bancários.
As taxas de juros devem permanecer inalteradas pelo menos até o fim de 2022. A taxa básica atualmente está em -0,5%.
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