Anvisa diz que recebeu dados da AstraZeneca para analisar reativação de testes de vacina contra Covid-19
Mais cedo, AstraZeneca divulgou que retomou os testes clínicos no Reino Unido para a sua candidata a vacina contra o coronavírus (Imagem: Reuters)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (💥️Anvisa) comunicou que recebeu neste sábado da farmacêutica 💥️AstraZeneca as informações necessárias para iniciar a análise de reativação do estudo clínico com a vacina da Universidade de Oxford no 💥️Brasil.
Mais cedo, AstraZeneca divulgou que retomou os testes clínicos no Reino Unido para a sua candidata a vacina contra o 💥️coronavírus, após receber autorização da autoridade sanitária britânica.
Os testes em estágio final do experimento foram suspensos no começo da semana em todo o mundo, após de surgir uma doença em um participantes do estudo no 💥️Reino Unido.
“Depois do anúncio de retomada do estudo no Reino Unido, feito pela Universidade de Oxford, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária vai seguir, nas próximas horas, o protocolo de análise necessário para a avaliar pedido”, disse a Anvisa.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que está coordenado a pesquisa no Brasil, disse que o estudo no país, que envolve 5 mil participantes, também deve ser retomado, logo após liberação da Anvisa e do Comitê Nacional de Ética e Pesquisa (Conep). Até o momento, 4.600 voluntários já foram recrutados e vacinados, sem registro de intercorrências graves de saúde.
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford é tida pelo governo brasileiro como uma das principais apostas para a imunização contra o Covid-19 no país.
Por meio do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o governo assinou um memorando de entendimento com a AstraZeneca que prevê a compra de 30 milhões de doses da vacina, com entrega em dezembro deste ano e janeiro do ano que vem, e a possibilidade de aquisição de mais 70 milhões se a vacina tiver eficácia e segurança comprovadas.
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford é tida pelo governo brasileiro como uma das principais apostas para a imunização contra o Covid-19 no país (Imagem: REUTERS/Brian Snyder)
Além disso, o acordo inicial prevê a transferência da tecnologia desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca para produção na Fiocruz, com previsão do ministério de início ainda no primeiro semestre de 2023 & que foi colocada em dúvida por especialistas ouvidos pelas Reuters em razão da complexidade do processo de transferência de tecnologia.
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