O raro boi gordo mantém dianteira e ainda aparenta não ter teto por enquanto
Pastagens secas e boi menor seguem sem perspectiva de mudanças, influindo na subida de preços
O boi vai ignorando alguns obstáculos que poderiam frear as altas e segue abrindo espaço para mostrar que ainda não tem teto à vista.
Deixou para trás a sobra de carne do varejo no feriadão, também as altas de alimentos como arroz, óleo de soja e macarrão, agora pula esse início de segunda quinzena, quando a grana do pagamento da população já foi queimada.
Nesta quarta (16), as referências de balcão para boi comum, em São Paulo, saltaram pelo terceiro dia seguido. Livres de Funrural, na Scot a @ saltou mais de R$ 2, indo a R$ 246,50, cash.
Pela Agrifatto, pouca coisa abaixo, com mais 0,30%, R$ 244,15, sobre a terça.
Os negócios acima são factuais e comuns, especialmente para frigoríficos que estão encostados no telefone procurando produtor para fechar as programações de abate cada vez mais complicadas.
A seca severa encurtou mais ainda a boiada, junto com oferta que já vinha menor pela queda no confinamento, reposição mais custosa, falta de bezerros e número mais baixo de vaca indo para gancho.
Todos os estados de boa pecuária estão em situação semelhante, com os mercados locais sendo influenciados pelo paulista. Praticamente não há mais diferença significativa de preços, sendo que a maioria está com o boi na casa dos R$ 240 para cima.
A @ mais próxima de São Paulo é a do Triângulo Mineiro e de a Dourados (MS), ambas em R$ 243,50, em média, segundo a Scot Consultoria. A mediana da Agrifatto é igual.
E para as duas consultorias, só o boi gordo em Goiás ficou mais frouxo em relação ao maior mercado consumidor brasileiro.
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