Tribunal aplica censura a juiz Marcelo Bretas por participar de evento com Bolsonaro e Crivella
A censura prevê a proibição de promoção de cargo por parte do punido por um prazo de um ano (Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)
O juiz titular da 💥️Lava Jato no 💥️Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, foi advertido nesta quinta-feira pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) com uma censura e proibição de promoção, pelo um prazo de 1 ano, por ter participado no começo do ano da inauguração de uma obra e de culto religioso com o presidente 💥️Jair Bolsonaro e o prefeito 💥️Marcelo Crivella.
Dos 13 desembargadores que analisaram a matéria, 12 votaram pela pena de censura e 1 pelo arquivamento do caso.
A denúncia foi feita pela Ordem dos Advogados do Brasil (💥️OAB), e o 💥️STJ remeteu a análise da postura de Bretas ao TRF-2.
A censura prevê a proibição de promoção de cargo por parte do punido por um prazo de um ano. Para os desembargadores, houve violação ao código de ética da magistratura. A OAB acusou Bretas de atuação político partidária, mas o relator do caso, rejeitou.
“O relator do procedimento, desembargador federal Ivan Athié, rejeitou essa tese, concluindo que a atuação político-partidária, por definição, exigiria a continuidade de ações para ficar caracterizada, o que não ocorreu.
Ivan Athié, no entanto, entendeu que a presença de Marcelo Bretas nos eventos, ao lado do presidente da República, evidenciou uma superexposição do magistrado e uma autopromoção, atitudes que violam as regras do CNJ”, disse o TRF-2.
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