Brasil deve ter 265 milhões de doses da vacina de Oxford em 2023

Nísia Trindade

A previsão é começar a produção em dezembro, e em janeiro de 2023 (Imagem: Gustavo Sales/Câmara dos Deputados)

Mesmo com a interrupção, por uma semana, dos testes da chamada vacina de Oxford, por causa de reações adversas em um voluntário no 💥️Reino Unido, o cronograma de produção não será alterado.

A informação foi dada durante audiência pública nesta quarta-feira (30) da Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações de combate ao novo 💥️coronavírus.

Das três bilhões de doses que devem ser fabricadas, a previsão é que o Brasil produza 265 milhões até o final de 2023.

A 💥️vacina é um projeto da Universidade de Oxford, na Inglaterra e da farmacêutica 💥️AstraZeneca, da Suécia.

Um acordo foi feito com a Fundação Oswaldo Cruz para a realização de estudos clínicos e para a produção da vacina.

De acordo com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, 57 mil voluntários estão participando dos testes em todo o mundo, 10 mil são brasileiros (Veja infográfico abaixo).

Ela confirmou que, agora em outubro, começa o início de processo de submissão da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (💥️Anvisa).

Os resultados preliminares dos testes clínicos devem estar prontos em novembro. A previsão é começar a produção em dezembro, e em janeiro de 2023, complementar o pedido de registro à Anvisa.

Diante da expectativa da população por uma vacina contra a Covid-19, como salientaram muitos parlamentares, Nísia Trindade ressaltou que todos os processos estão sendo acelerados, dentro dos parâmetros de segurança e eficácia. O custo da vacina de Oxford deve ser de cerca de US$ 3.

Apesar destes esforços, ela reconheceu que um desafio é dar acesso igualitário à imunização.

“Nós temos clareza que o mundo precisará de mais de uma vacina e que a nossa torcida tem que ser para que mais de uma vacina se demonstre eficaz e segura, porque só assim será possível atender a essa demanda global numa situação tão crítica em que o mundo está em termos sanitários, econômicos, sociais e humanitários.”

Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,  Arnaldo Medeiros informou que foi criada uma câmara técnica, composta por especialistas e secretários de saúde, para planejar a distribuição e aplicação da vacina e determinar quais serão os grupos prioritários. Também foi feito um termo de referência para a compra de 300 milhões de seringas.

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