Comissão avalia impacto financeiro de medidas adotadas para combater pandemia
Esse dispêndio adicional equivale a 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB) (Imagem: Prefeitura de Caruaru/Divulgação)
A comissão mista que analisa os impactos econômicos do novo 💥️coronavírus discute na próxima segunda-feira (5) as medidas adotadas por estados e municípios no enfrentamento da pandemia e suas consequências às finanças estatais.
Foram convidados para o debate o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e secretário de Saúde de Pacatuba (CE.),Wilames Freire Bezerra; e o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (💥️IFI), Felipe Scudeler Salto.
A audiência será realizada por videoconferência a partir das 10 horas e 💥️poderá ser acompanhada pelo portal e-Cidadania.
Dinheiro para a Covid-19
No último dia 28, 💥️o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, disse aos parlamentares que a pandemia já custou R$ 607,2 bilhões, sendo R$ 586,6 bilhões (97%) devido ao aumento das despesas – a maior parte com o auxílio emergencial (R$ 321,8 bilhões, ou 53%). Outros R$ 20,6 bilhões (3%) decorrem da renúncia de receitas.
Esse dispêndio adicional equivale a 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de bens e serviços produzidos pelo País, calculou a equipe econômica. As medidas em razão da Covid-19 superam a média de nações ricas (7,1% do PIB) e de emergentes (4,3%).
Segundo a Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, até 22 de setembro, o orçamento criado para combater a pandemia já tinha autorizado o gasto de quase R$ 591,9 bilhões. Desse total, R$ 411,8 bilhões (69,6%) já haviam sido pagos até então.
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