PIX: entenda o impacto que o novo meio de pagamento pode causar na economia
Por meio do PIX, pessoas poderão transferir valores, pagar contas e recolher impostos de forma rápida, intuitiva e prática (Imagem: Pixabay)
Desde que o 💥️Banco Central anunciou o 💥️PIX como sua nova plataforma de pagamentos instantâneos, praticamente todos os setores do mercado entraram em uma espécie de corrida contra o tempo para se adequar e poder transacionar por meio deste novo arranjo.
Com isso, o PIX se tornou um dos principais assuntos do cenário econômico nacional, fazendo com que esta nova ferramenta tenha impacto considerável no sistema financeiro do país. Por isso, conhecê-lo com clareza se tornou um passo fundamental para clientes e empresas que pretendem fazer uso seguro das novas funcionalidades.
O que é o PIX
O PIX é um novo arranjo de pagamentos para transferências instantâneas que promete simplificar, agilizar, baratear e trazer mais segurança à cadeia de processos bancários necessários para a realização dessas transações.
Por meio do PIX, pessoas poderão transferir valores, pagar contas e recolher impostos de forma rápida, intuitiva e prática.
Ao contrário do que se vê nas restrições de dias e horários para a realização de DOCs e TEDs, a nova plataforma funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana e com o dinheiro imediatamente disponível ao recebedor.
Isso quer dizer que não será mais necessário esperar dias para a compensação de pagamentos e transferências, independentemente de dia, horário ou instituição bancária.
Além disso, o uso do PIX em estabelecimentos físicos dará ao consumidor a opção de sacar dinheiro por meio da plataforma.
Basta acordar com o lojista, por exemplo, que, para uma compra de R$ 100,00, o pagamento via PIX seria de R$ 200,00, tendo os R$ 100,00 excedentes sendo entregues em espécie, como uma espécie de troco ao consumidor.
Na regulamentação do Banco Central, bancos e 💥️fintechs com mais de 500 mil contas ativas deverão, obrigatoriamente, se adequar para oferecer e receber o serviço.
Como funcionará o PIX
Na prática, o PIX funcionará como funcionam hoje as transferências de valores entre contas do mesmo banco, ou seja, sem uma terceira parte responsável pela intermediação deste processo.
De acordo com o Banco Central, o objetivo do PIX é facilitar e agilizar pagamentos e transferências entre pessoas, empresas e entidades governamentais (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)
Isso quer dizer que não importa se o dia não for útil, se o horário não for comercial ou se o valor foi maior ou menor, pois a liquidação será praticamente imediata, e o recebedor terá em poucos segundos os recursos disponíveis em sua conta.
Além disso, as transações poderão ser realizadas entre pessoas, entre pessoas e estabelecimentos, entre estabelecimentos e para entidades governamentais, nos casos de recolhimento de impostos.
Impacto do PIX na economia brasileira
De acordo com o Banco Central, o objetivo do PIX é facilitar e agilizar pagamentos e transferências entre pessoas, empresas e entidades governamentais.
Com a implantação do PIX, o país ganha mais uma alternativa para efetuar transações, além dos modelos tradicionais já existentes, como TED, DOC, boleto, cheque, cartões e dinheiro em espécie.
Acontece, no entanto, que o impacto potencial da mudança ultrapassa os benefícios oferecidos às pessoas físicas. O PIX pode, por exemplo, substituir boletos bancários e mudar a experiência de consumo no débito e em dinheiro.
Isso quer dizer que, ao mesmo tempo em que muitas empresas e consumidores podem ser beneficiados com isenções de tarifas e menor custo de operações, há uma parcela de intermediadores de pagamento que pode perder grande parte da receita em seus modelos de negócio, caso haja grande aderência por parte da população.
O fato de ter a autoridade monetária (Banco Central) totalmente ligada a uma mudança de paradigma no sistema de pagamentos instantâneos faz com que todos esperem uma alta aderência, mas ainda é cedo para dizer que o PIX ganhará a mesma proporção que modelos parecidos que têm na China, por exemplo, onde a população já é há tempos acostumada a pagamentos digitais.
Pela regulamentação do Banco Central, a segurança contra fraudes ficará sob a responsabilidade das empresas que fornecem serviços de carteira digital (Imagem: Reuters/Kacper Pempel)
Se isso acontecer, alguns especialistas acenam com a possibilidade do PIX ocupar, em poucos anos, algo em torno de 11% do mercado de meios de pagamentos eletrônicos no Brasil, o que significa hoje cerca de R$ 440 bilhões.
Segurança contra fraudes no PIX
Assim como tudo o que surge de novidade quando se fala em pagamentos, principalmente quando eles são instantâneos, o PIX certamente também já movimenta as quadrilhas de fraudadores em busca de brechas em 💥️sistemas de segurança, com isso, é claro, surge a dúvida sobre o que tem sido feito para prover segurança a esta nova opção.
Pela regulamentação do Banco Central, a segurança contra fraudes ficará sob a responsabilidade das empresas que fornecem serviços de carteira digital e de meios de pagamento, o que obrigará muitas delas a procurar serviços de parceiros especializados em prevenção e combate a fraudes – o que, aliás, é recomendável que todas façam.
No caso do PIX, a velocidade com a qual as transações serão realizadas traz outro grande desafio do ponto de vista de segurança, pois o tempo hábil para a identificação de uma tentativa de fraude é significativamente reduzido, e os fraudadores provavelmente já se mostraram atentos a isso.
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