Senadores defendem general Luiz Eduardo Ramos, atacado por Ricardo Salles
No Twitter, Alcolumbre explicitou sua posição, fazendo referência ao desentendimento entre Ramos e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles (Imagem: Jonas Pereira/Agência Senado)
O presidente do 💥️Senado e do💥️ Congresso Nacional, senador 💥️Davi Alcolumbre, ressaltou a relevância que vem tendo o diálogo e a relação institucional do Parlamento com o ministro 💥️Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo.
No Twitter, Alcolumbre explicitou sua posição, fazendo referência ao desentendimento entre Ramos e o ministro do Meio Ambiente, 💥️Ricardo Salles.
“Sem entrar no mérito da questão, faço duas ressalvas. 1. Como chefe do Legislativo, registro a importância do 💥️@MinLuizRamos na relação institucional com o Congresso. 2. Não é saudável que um ministro ofenda publicamente outro ministro. Isto só apequena o governo e faz mal ao Brasil”, apontou Alcolumbre em postagem no sábado (24).
💥️Entenda o caso
Salles atribuiu a Ramos a origem da notícia, ao postar no Twitter: “ministro Luiz Ramos, não estiquei a corda com ninguém. Tenho enorme respeito e apreço pela instituição militar. Atuo da forma que entendo correto. Chega dessa postura de #mariafofoca”.
Antes de Salles e Ramos resolverem as diferenças, outras lideranças se posicionaram sobre a polêmica. O presidente da Câmara dos Deputados, 💥️Rodrigo Maia (DEM-RJ), postou no sábado que “o ministro 💥️Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo”.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Fabiano Contarato (Rede-ES), não se referiu diretamente às desavenças entre os ministros (Imagem: Agência Senado/ Jane de Araújo)
O presidente e líder do PP no Senado, Ciro Nogueira (PI), também se manifestou: “O Progressistas manifesta total apoio ao trabalho do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, 💥️@MinLuizRamos. Sua atuação tem sido fundamental na construção e estabilidade de uma base sólida no Parlamento”.
💥️Meio Ambiente
O presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Fabiano Contarato (Rede-ES), não se referiu diretamente às desavenças entre os ministros. Mas voltou a criticar a política de “sucateamento” dos órgãos de proteção ambiental.
“Sem dinheiro, o Ibama recolheu seus brigadistas no país. Precisou chegar a isso para o governo prometer, no dia seguinte, liberar verba de combate a incêndios. Irresponsabilidade. Já pedimos à Justiça ação imediata do governo contra queimadas e desmatamento. É grave problema o sucateamento, o esvaziamento dos órgãos de proteção e fiscalização, hoje sem recursos para exercer suas atividades em defesa da natureza. O governo não pode segurar repasses para Ibama e ICMBio, mas é isso que acontece. Crimes ambientais queimam o Brasil! É inaceitável, vemos faltar dinheiro p/ operações contra o fogo e desmatamento na Amazônia, no Pantanal, no país todo. O governo federal faz o desmonte das políticas de proteção ambiental”, lamentou o senador.
Na quinta-feira (22), brigadistas que combatem incêndios florestais no Pantanal e na Amazônia paralisaram suas atividades, após determinação do Ibama, por falta de verbas. No dia seguinte, o Ministério da Economia liberou R$ 30 milhões ao Ibama e R$ 30 milhões ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e os brigadistas retomaram as atividades.
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