Maisa Oliveira: o aumento da inflação e seus efeitos nos investimentos em crédito privado

Por exemplo, (“CDI + XX%”). Mas também é possível encontrar investimentos com remuneração indexada ao IPCA e ao IGPM, dentre outros. Esses últimos são os que farão a principal diferença em um cenário de tendência de alta generalizada dos preços, pois garantem a remuneração do investidor nos níveis da inflação (mantendo o poder de compra da parcela alocada) + juros reais (aqueles que “sobram” após descontada a inflação).

Isso acontece porque, como estão indexados a índices de inflação, a remuneração desses investimentos acompanha seus movimentos, fazendo com que a parcela alocada mantenha seu poder de compra. Em resumo, são investimentos procurados por quem almeja “proteger” seu capital.

Alguns fundos de investimentos em crédito privado possuem em seu portfólio uma cesta de ativos com indexadores diferentes e suprem bem a busca por uma composição ideal da carteira.

É possível encontrar desde fundos de renda fixa com um mix maior de ativos e que tendem a ser mais conservadores, até fundos de infraestrutura incentivados, cujo objetivo é alocar seus recursos em projetos de infraestrutura e que obrigatoriamente são emitidos com indexação à índices de preços.

Há ainda investimentos em fundos imobiliários que tendem a ter uma exposição relevante ao IPCA e ao IGPM. Nessas duas últimas opções, o investidor ainda contará com a isenção do imposto de renda na maioria dos casos, quando esses fundos imobiliários tiverem todos os requisitos para tal.

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