Bolsonaro diz que buscará aprovar lei de regularização fundiária em 2023
Pretendemos o ano que vem conseguir o que não conseguimos este ano (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
O presidente 💥️Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que pretende aprovar no próximo ano uma nova legislação sobre a regularização fundiária no país de forma a dar uma resposta às críticas recebidas pelo governo de que não estaria agindo de forma satisfatória no combate às queimadas e ao desmatamento.
“Pretendemos o ano que vem conseguir o que não conseguimos este ano quando se fala em 💥️meio ambiente conseguir para todos aqui a regularização fundiária do nosso país de modo que podemos aqui bem levar a termo e dar uma satisfação às questões daquilo que nos acusam, que é desmatamento e incêndio, que em grande parte é apenas potencializado porque está em jogo sim uma guerra comercial em todo o mundo”, disse Bolsonaro em discurso no Paraná.
Apesar de ser defendida por apoiadores do projeto como uma das soluções para o combate ao desmatamento, uma vez que identifica ocupantes de áreas na 💥️Amazônia, a regularização fundiária é criticada por ambientalistas, que apelidaram o projeto de “MP da grilagem” por, segundo eles, legalizar terras ocupadas ilegalmente e incentivar desmatamentos de terras públicas.
Em cerimônia de Inauguração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Bedim em Renascença, no Paraná, Bolsonaro também afirmou que o governo vai concluir em breve um estudo a fim de acelerar liberações ambientais de empreendimentos de forma que o Brasil possa dar um salto na questão da geração de energia.
Sem mostrar evidências que sustentem, o presidente repetiu que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente. “Ninguém no mundo eu desconheço tem fontes de energia limpa como nós temos.
Pega os países mais críticos a nós, que participam da União Europeia, as suas críticas são completamente infundadas, em especial quando falam da nossa região amazônica”, disse.
Na solenidade no Paraná, o presidente e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, exaltaram a parceria com o governo do Paraná nas questões energéticas.
Nenhum dos dois, contudo, falou sobre a situação do Amapá, Estado da região Norte que há quatro dias passa por um apagão de energético que deixou a maior parte da população se energia elétrica.
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