Comissão que acompanha indenização de vítimas de Brumadinho discute roteiro de trabalho
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No dia 25 de janeiro, uma barragem de mineração da Vale em Brumadinho (MG) se rompeu deixando mais de 270 mortos (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
A comissão externa criada ontem pela 💥️Câmara dos Deputados para acompanhar a negociação entre a mineradora 💥️Vale (💥️VALE3) e o governo de Minas Gerais para acerto das indenizações às vítimas da tragédia de 💥️Brumadinho reúne-se nesta quarta-feira (25) para discutir seu roteiro de trabalho.
A criação do colegiado foi proposta pelo deputado 💥️Rogério Correia (PT-MG), que foi o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito de Brumadinho.
O deputado afirma que o valor da indenização que está sendo negociada pelo governo de Minas e com a Vale é inferior à metade do que havia sido calculado pelo Ministério Público e Justiça. “A negociação ainda excluiu a participação dos atingidos e ocorre à revelia do Poder Legislativo estadual e federal”, critica Correia.
A proposta foi apresentada no último dia 17, durante audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de Minas. “A primeira proposta da Vale foi de pagamento de R$ 16,5 bilhões em indenizações, porém os cálculos do Ministério Público estipularam um valor de R$ 54 bilhões para indenização e reparação”, compara o parlamentar.
Segundo Correia, nova audiência foi marcada para o dia 9 de dezembro. “Estamos de olho e faremos tudo o mais rápido possível” diz o parlamentar. “Uma negociação desta magnitude não pode simplesmente ignorar a parte mais afetada da tragédia que são os atingidos”, complementa.
Integram a comissão externa, que será coordenada por Correia, os deputados mineiros 💥️André Janones (Avante),💥️ Áurea Carolina (Psol), 💥️Gilberto Abram (Republicanos), 💥️Júlio Delgado (PSB), 💥️Padre João (PT), 💥️Patrus Ananias (PT), 💥️Vilson da Fetaemg (PSB) e 💥️Zé Vitor (PL).
Relembre
No dia 25 de janeiro, uma barragem de mineração da Vale em Brumadinho (MG) se rompeu deixando mais de 270 mortos.
A lama de rejeitos de minério de ferro atingiu parte do centro administrativo da empresa, a comunidade Córrego do Feijão e o rio Paraopeba, afluente do rio São Francisco.
Depois disso, a Câmara dos Deputados criou uma comissão externa e uma comissão parlamentar de inquérito para acompanhar o caso. Além disso, vários parlamentares apresentaram projetos de lei propondo alterações na política de segurança de barragens.
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