O que podemos esperar com o lançamento da Ethereum 2.0?
Confira entrevista exclusiva com João Hazim, cofundador da EscolaCripto, sobre a tão aguardada implementação da ETH 2.0. (Imagem: Freepik/vectorpouch)
Ontem (1º), aconteceu o tão aguardado lançamento do “💥️beacon chain“, o prenunciador da Fase Zero da Ethereum 2.0. 💥️Clique aqui para saber mais.
Por ser um grande acontecimento desta reta final de 2023, convidamos 💥️João Hazim, cofundador da 💥️EscolaCripto — 💥️plataforma educacional para quem deseja entrar para o 💥️mercado 💥️cripto —, para falar sobre a tão comentada Ethereum 2.0.
1) Em primeiro lugar, poderia definir o que é a “Ethereum 2.0”?
Ethereum 2.0 é a mudança do “esquema de validação” das transações da 💥️blockchain do 💥️Ethereum. A transição é do 💥️Proof of Work para o 💥️Proof of Stake.
O objetivo é tornar a blockchain do Ethereum mais 💥️descentralizada. Ao contrário do que muitos pensam — e eu também pensava, até pouco tempo —, a mudança de consenso não é para 💥️escalar essa blockchain, mas para torná-la mais democrática. A escalabilidade se dará através do 💥️sharding.
2) Por que o lançamento do “beacon chain” chamou a atenção de todos nos últimos dias?
Porque trata-se da primeira fase de toda essa mudança. Para iniciar isso, era preciso atingir uma 💥️quantidade mínima de ETH em stake. Então, além da mudança, criou-se também uma expectativa muito grande em torno dessa meta que precisava ser batida.
💥️3) Você acredita que a migração de um modelo proof-of-work para um modelo proof-of-stake aumentará a segurança do ecossistema Ethereum como um todo?
Tenho sérias dúvidas a respeito disso. Não acho que aumentará a 💥️segurança — muito pelo contrário —, mas também não acredito que possa botar em risco o ecossistema existente. Essa mudança faz sentido por outros motivos como, por exemplo, mais descentralização na participação das validações.
💥️4) Na sua opinião, o que falta para que o setor de finanças descentralizadas (DeFi) se consolide? Quais cuidados os protocolos devem ter para que hacks parem de roubar milhões de suas plataformas (como o hack recente ao Akropolis)?
Em primeiro lugar, as 💥️aplicações financeiras descentralizadas precisam ser mais amigáveis. Nesse momento, nenhuma delas é — não para quem está fora do ecossistema cripto.
Além disso, o 💥️gás que se paga para interagir com esses 💥️protocolos pode desencorajar o uso — essa é uma das questões que o ETH2 deve ajudar.
Essas ferramentas acabaram de nascer, então tenho a esperança de que se desenvolvam muito no caminho da popularização. Se isso acontecer, teremos mais opções para investir.
Sobre os cuidados com 💥️hacks, é desejável que todos esses protocolos sejam auditados por 💥️empresas de renome — e eu disse “empresas”, no plural.
Portanto, quanto mais auditoria for feita no código, melhor. Além disso, é importante que haja um bom esquema de recompensas para aqueles 💥️usuários que encontrarem brechas, de maneira que esses incentivos sejam maiores do que os ganhos que poderiam ser obtidos na exploração das falhas.
5) Qual sua projeção de preço para o ETH em 2023?
No curto prazo, não dá pra saber. Esse mercado é muito volátil e, em alguns momentos, completamente irracional.
Dito isso, sigo muito otimista com ETH. Estivemos acima dos 💥️US$ 1,5 mil em 2017 e acho que devemos ultrapassar essa marca, já que a demanda por ETH só tem crescido e continua tendo milhares de motivos pra continuar crescendo.
Acho que dá pra bater a ATH [alta recorde] em 2023, mas é só achismo da minha parte.
Confira os artigos exclusivos de 💥️João Hazim e da 💥️EscolaCripto para o 💥️Crypto Times e ouça a 💥️e💥️dição #53 sobre NF💥️Ts do podcast 💥️Crypto Storm:
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