Chineses buscam ativos baratos na América Latina em meio à crise

Investidores estrangeiros têm como foco setores como o segmento de saúde no Brasil e projetos de transmissão de energia na Argentina (Imagem: Pixabay)

💥️Empresas chinesas e fundos de pensão canadenses estão de olho na 💥️América Latina em busca de ativos baratos e com meta de acelerar a expansão nos maiores setores da região, após a pior recessão em mais de um século.

Investidores estrangeiros têm como foco setores como o segmento de 💥️saúde no 💥️Brasil e projetos de transmissão de energia na 💥️Argentina.

Empresas asiáticas, muitas apoiadas pelo governo chinês, estão no topo da lista, prontas para expandir sua presença no quintal dos 💥️Estados Unidos, disse Anna Mello, advogada que coordena fusões e aquisições na região para o escritório Baker McKenzie.

“A influência econômica chinesa na América Latina deve ganhar força na era pós-pandemia”, disse. “Os EUA provavelmente aumentarão o foco em investimentos na América Latina em 2023 e tentarão conter a influência da China no hemisfério ocidental.”

O interesse renovado coincide com os acordos perto do menor nível em 15 anos em 2023 devido à retração econômica histórica causada pelo 💥️coronavírus, o que levou governos ao endividamento e empresas da região ao default.

Países e empresas provavelmente venderão ativos, em alguns casos com preços reduzidos, para melhorar a liquidez, dando às empresas estrangeiras a chance de gastar o dinheiro acumulado.

“Esses investidores de longo prazo & grupos de pensão canadenses, fundos de private equity dos EUA, investidores institucionais & têm grandes somas de capital”, disse Mauricio Saldarriaga, sócio-gerente do Inverlink, um banco de investimento colombiano. “E podem encontrar oportunidades a preços mais baratos do que há 12 meses.”

Mais acordos

A Covid-19 teve grande impacto na América Latina. O💥️ PIB regional deve encolher mais de 7%, a maior queda desde que dados confiáveis começaram a ser coletados há mais de um século.

As fusões e aquisições anunciadas na América Latina e no Caribe caíram para cerca de US$ 86 bilhões em 2023, queda de 40% em relação ao ano anterior, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

No entanto, empresas estrangeiras fizeram apostas: a chinesa State Grid recentemente fechou acordo para pagar US$ 3 bilhões por uma empresa de energia elétrica no 💥️Chile, e a 💥️China Harbor Engineering comprou ativos na 💥️Colômbia.

Fundos de pensão do Canadá, como o Conselho de Investimento do Plano de Pensões do Canadá e Caisse de depot et placement du Quebec, também aumentaram investimentos na região.

Mais acordos estão no horizonte com investidores interessados em projetos de infraestrutura, empresas de petróleo e gás e energia renovável na América Latina, bem como em minas na Colômbia e no Peru, disse Mello.

Fundos de pensão do Canadá, como o Conselho de Investimento do Plano de Pensões do Canadá e Caisse de depot et placement du Quebec, também aumentaram investimentos na região (Imagem: Pixabay)

Um país onde os negócios podem demorar para se concretizar é o México, onde a incerteza política sob o presidente Andrés Manuel López Obrador tem levado empresas estrangeiras a mudarem de estratégia.

Algumas buscam reinvestir em outros lugares, ou até mesmo desinvestir em busca de países mais estáveis, disse Gavin Strong, analista da 💥️Control Risks, consultoria com sede na Cidade do México.

“Tivemos dois tipos de conversa: uma foi com investidores que buscam sair do setor de energia e buscam infraestrutura”, disse. “A outra foi com empresas que pensam em deixar o México e investir na América do Sul.”

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