Brasil “encontrará modo” de flexibilizar teto, mas evitará estender auxílio emergencial

Auxílio Emergencial Desemprego Multidão Filas

O Morgan Stanley segue avaliando que a recuperação brasileira se mantém “claramente” à frente da mexicana (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

O 💥️governo Bolsonaro “encontrará um modo” de flexibilizar o teto de gastos em 2023, mas sem estender o 💥️auxílio emergencial, evitando abandonar todas as regras fiscais no próximo ano, disse o 💥️Morgan Stanley (💥️MS) nesta sexta-feira, prevendo que, mesmo sem o ✅coronavoucher, a 💥️economia ainda terá espaço para crescer no começo do ano com as famílias munidas de poupança.

A avaliação vem um dia depois de dados do 💥️Produto Interno Bruto (💥️PIB) mostrarem 💥️crescimento recorde da economia no terceiro trimestre, mas abaixo do esperado.

A 💥️poupança também seria baseada no fato de muitos serviços que impactam segmentos de renda mais alta — como viagens — seguirem limitados.

“Contanto que as regras fiscais não sejam quebradas e com a 💥️inflação permanecendo sob controle, um ambiente de baixas taxas de juros deve ajudar a estender a recuperação (econômica)”, disseram Fernando Sedano, Thiago A. Machado e Lucas Almeida no relatório desta sexta.

Os profissionais calculam que o PIB brasileiro voltará aos níveis pré-pandemia no terceiro trimestre de 2023, à frente do maior rival na 💥️América Latina, o 💥️México, que deverá retomar esse patamar no terceiro trimestre de 2022.

O Morgan Stanley segue avaliando que a recuperação brasileira se mantém “claramente” à frente da mexicana, cenário que para o banco deve se manter nos próximos trimestres.

Ibovespa

Em novembro, o principal índice da Bolsa brasileira saltou 18,4% (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O 💥️real avança 4,9% ante o peso mexicano desde a eleição norte-americana de 3 de novembro. No mesmo período, o 💥️Ibovespa (💥️IBOV) salta 18,4%, e o principal índice das ações do México sobe um pouco menos: 17,3%.

Mas os riscos para ambos os países seguem presentes, entre os quais uma forte segunda onda de 💥️Covid-19 e aumento de mortes pela doença a ponto de levar a novos declínios nas taxas de mobilidade.

Além disso, “em algum momento” os 💥️mercados deverão ficar mais seletivos e punir economias que viram pioras “significativas” em suas métricas fiscais e de 💥️dívida pública.

“É aí que as coisas podem jogar a favor do México em relação ao 💥️Brasil, mas ainda é cedo demais para dizer e não podemos descartar que a austeridade fiscal mexicana possa ficar em risco à frente”, disseram os analistas.

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