Argentinos entram em greve, e a Rumo e os analistas agradecem
Ocupando espaços: soja é o segundo maior mercado da Rumo (Imagem: Rumo/Divulgação)
A 💥️greve de 24 horas deflagrada ontem (3) por trabalhadores do complexo de processamento de soja de Rosário, acendeu o alerta do governo da Argentina, que teme novas paralisações. Mas o cabo de guerra entre sindicalistas, empresários e autoridades do país pode ser um bom negócio para o Brasil – incluindo a 💥️Rumo (💥️RAIL3).
A avaliação é da 💥️Ágora Investimentos, num breve comentário sobre o episódio assinado por Victor Mizusaki e Ricardo França. “A greve da 💥️Argentina pode beneficiar as exportações de 💥️soja do Brasil. Mantemos nossa recomendação de compra para a Rumo”, afirmam.
Os operários argentinos reivindicam reajuste salarial e o pagamento de bônus por trabalharem durante a pandemia de 💥️coronavírus. Segundo a imprensa local, o aumento dos salários já foi acertado, mas representantes das empresas rejeitam o bônus, alegando não terem condições financeiras.
Espaço aberto
A Argentina é a maior exportadora mundial de óleo e farelo de soja. O complexo de Rosário, foco dos protestos, tem capacidade para processar 35,5 mil toneladas de soja por dia, e reúne as operações de gigantes do agronegócio, como 💥️Cargill, 💥️Cofco e 💥️Bunge.
Já a Rumo atende as mesmas empresas no Brasil, escoando a soja e o farelo pelas suas malhas Norte, que atravessa o Mato Grosso e São Paulo, e Sul, que abrange Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
O transporte de grãos é o principal negócio da companhia ferroviária, e respondeu por 35 milhões de toneladas movimentadas no ano passado. Desse total, a soja foi o segundo produto, com participação de 27%, atrás do milho, com 33%.
💥️Saiba mais sobre os negócios da Rumo.
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