CSN prevê IPO de mineração em janeiro e quer IPO de cimentos também em 2023; ações disparam

CSN

A CSN pediu registro para IPO de sua unidade de mineração em outubro (Imagem: REUTERS/Mariya Gordeyeva)

A 💥️CSN (💥️CSNA3) deve executar em 2023 planos que gestava há pelo menos uma década e que devem acelerar a redução de dívida da companhia, no momento em que aposta que a recuperação da 💥️economia brasileira deverá se manter nos próximos anos, apesar das incertezas trazidas pela pandemia de 💥️coronavírus.

A companhia pretende levar ao mercado em janeiro a oferta inicial de ações de unidade de mineração e criar nas próximas semanas uma subsidiária para abarcar suas operações de produção de cimento, de olho em um possível 💥️IPO dessa atividade ainda no primeiro semestre do próximo ano, disseram executivos da CSN em reunião online com analistas e investidores nesta quinta-feira.

“Temos oportunidade real de colocar o IPO da mineração no mercado na primeira semana de janeiro”, disse o presidente-executivo da CSN, Benjamin Steinbruch. “Os números do quarto trimestre são muito melhores que os do terceiro trimestre. Realmente é determinação nossa fazer o IPO de Casa de Pedra o mais rapidamente possível”, afirmou o executivo, referindo-se à principal mina de minério de ferro da companhia.

A CSN pediu registro para IPO de sua unidade de mineração em outubro. Onze instituições financeiras vão coordenar a oferta que pode avaliar a 💥️CSN Mineração em 30 bilhões de reais, segundo calcularam analistas do Itaú BBA em agosto.

A ação da CSN disparava nesta quinta-feira, avançando mais de 9% às 14h15, em meio melhores projeções de endividamento e de crescimento da companhia nos próximos anos, além de comentários de executivos sobre reajustes de preços de aço.

Na conferência online, o diretor comercial da CSN, Luis Fernando Martinez, afirmou que a empresa “praticamente concluiu” a negociação para aumento de preços de aço a ser vendido às montadoras de veículos e seus fornecedores em 2023. Segundo ele, os índices de aumento são de 30% a 35% no caso de aços laminados zincados e de 40% a 45% no caso de laminados a quente.

Além disso, Martinez afirmou que a carteira de pedidos de aço da CSN atingiu 1,2 milhão de toneladas, suficiente para quatro meses de entregas aos clientes.

Ele estimou que o mercado de aços planos do Brasil em 2023 vai crescer 8,4% e que a CSN pretende elevar suas vendas em 12%. Já a expectativa para longos é de alta de 6%, em meio ao que ele classificou como início de “novo ciclo imobiliário” no país.

Na frente de cimentos, o executivo disse que a previsão é de expansão do mercado em 6,6% no próximo ano, mesmo com a retirada do auxílio emergêncial do governo.

Além disso, ele comentou que o mercado nacional fragmentado traz oportunidades de aquisição, algo que pode eventualmente mudar os rumos do IPO desta área.

💥️Os planos da companhia incluem elevar a capacidade de produção de cimento da CSN de 4,7 milhões para 13,3 milhões de toneladas por ano, com novas fábricas no Norte (1,8 milhão de toneladas), Nordeste (2,8 milhões) e Sul (2,8 milhões), acima das 10 milhões de toneladas que a empresa chegou a projetar em 2010.

Com este volume, a CSN seria a terceira maior produtora de cimento do país em capacidade, atrás de Votorantim e Intercement e à frente de LafargeHolcim.

“O Brasil está em posição muito favorecida, apesar das dificuldades de entendimento entre Executivo e Legislativo”, disse Steinbruch. “O bom senso vai prevalecer, respeito à parte fiscal vai ser implementado e a gente vai poder demonstrar confiança para o mercado externo e parte grande do excesso de liquidez lá fora será alocada para o Brasil”, acrescentou.

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