Clarida, do Fed, diz que vacinas melhoraram perspectivas econômicas

A economia revelou-se mais resiliente na adaptação ao vírus e mais responsiva ao suporte da política monetária e fiscal do que muitos previam, disse Clarida (Imagem: REUTERS/Jonathan Crosby)

A distribuição contínua de duas 💥️vacinas contra o 💥️coronavírus elevou as perspectivas para a economia dos 💥️Estados Unidos para 2023 e reduziu a probabilidade de piora na desaceleração, disse o vice-chair do 💥️Federal Reserve, Richard Clarida, nesta sexta-feira.

O novo surto de Covid-19, com até 4 mil pessoas morrendo diariamente nos EUA e o número de casos crescendo em mais de 200 mil a cada dia, continua sendo uma ameaça de curto prazo para a recuperação, reconheceu Clarida, no mesmo dia em que o governo relatou a perda de 140 mil empregos no país em dezembro.

Mas, ao longo dos últimos dez meses, “a economia revelou-se mais resiliente na adaptação ao vírus e mais responsiva ao suporte da política monetária e fiscal do que muitos previam”, disse Clarida em comentários preparados para discurso ao Conselho em Relações Internacionais.

“As boas notícias sobre o desenvolvimento de várias vacinas eficazes indicam para mim que as perspectivas para a economia em 2023 e além melhoraram e o risco negativo para as perspectivas diminuiu.”

Depois de implementar um apoio sem precedentes à economia no ano passado, o banco central dos EUA agora avalia uma rápida mudança nas expectativas.

A distribuição de vacinas significa que a pandemia pode ficar sob controle mais rápido do que muitos pensavam, e os resultados da eleição norte-americana de 3 de novembro e duas disputas de segundo turno para o Senado nesta semana deram ao Partido Democrata o controle da Casa Branca e do Congresso, pavimentando o caminho para mais gastos do governo de forma a impulsionar a economia.

Embora a taxa de desemprego dos EUA permaneça alta, em 6,7%, Clarida disse que ele e seus colegas esperam um retorno “relativamente rápido” às metas de emprego e inflação em comparação com os oito ou mais anos que a economia levou para se recuperar a partir da crise financeira e recessão de 2007 a 2009.

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