HBR Realty troca IPO por oferta restrita de ações para captar até R$ 1,5 bilhão

HBR3-A, da HBR Realty na avenida Nações Unidas

Só para quem entende: oferta restrita, como a pretendida pela HBR Realty, é aberta apenas a investidores institucionais e profissionais (Imagem: Divulgação/ HBR Realty)

A 💥️HBR Realty (💥️HBRE3) retomou sua abertura de capital, suspensa, como dezenas de outras, pela pandemia de 💥️coronavírus. Mas, em vez de uma oferta pública inicial (💥️IPO, na sigla em inglês), 💥️como cogitada em agosto, a companhia irá a mercado por meio de uma oferta restrita de ações.

Essa modalidade é regulamentada pela Instrução Nº 476 da Comissão de Valores Mobiliários (💥️CVM). Pelas regras, a HBR Realty deverá oferecer suas ações a 75 investidores potenciais, dos quais, pelo menos, 50 devem efetivamente participar da operação.

O 💥️Bradesco BBI será o líder da emissão, contando com o apoio do 💥️BTG Pactual, que atuará como agente estabilizador, e do💥️ Itaú BBA, 💥️Santander e 💥️Genial como coordenadores.

A faixa de preço indicativa da oferta vai de R$ 23,85 a R$ 29,85, mas o preço de colocação será definido por bookbuilding e divulgado em 21 de janeiro. A oferta inicial será composta por 38,2 milhões de ações ordinárias. A critério da empresa e dos coordenadores, um lote adicional de até 25%, ou 9,550 milhões, pode ser oferecido ao mercado.

Independentemente, também poderá ser ofertado um lote suplementar de até 10%, ou 3,820 milhões de ações.

Dinheiro com endereço certo

Assim, apenas para ilustrar, a HBR Realty pode captar entre R$ 911 milhões, considerando-se apenas a venda do lote inicial pelo piso da faixa indicativa, e R$ 1,539 bilhão, considerando-se o lote inicial, mais a totalidade dos lotes adicional e suplementar, vendidos pelo teto da faixa indicativa.

A HBR é controlada pelos mesmos acionistas da 💥️Helbor (💥️HBOR3). Parte do dinheiro captado na abertura de capital, aliás, será usada para quitar compromissos assumidos com a Helbor,💥️ envolvendo a compra de ativos e seu posterior desenvolvimento. O negócio soma R$ 310,8 milhões.

Na ocasião, uma ata do conselho de administração da Helbor indicava que a HBR Realty iria estudar a realização de um IPO para obter os recursos necessários para bancar o acordo.

Oferta secundária

A ata também indicava que o IPO envolveria uma oferta primária (dinheiro que, efetivamente, entraria no caixa da HBR Realty) e uma oferta secundária (dinheiro que iria para os acionistas que vendessem seus papéis). No documento divulgado hoje (11), contudo, não há menção a uma eventual oferta secundária.

Embora controladas pelos mesmos donos, as empresas atuam em mercados distintos. A Helbor é uma incorporadora imobiliária. Já a HBR Realty ganha a vida com locação de imóveis comerciais.

As ações da companhia começarão a ser negociadas na B3 em 26 de janeiro.

💥️Veja o fato relevante divulgado pela HBR Realty nesta segunda-feira (11).

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