5 bolas nas costas que incomodam Paulo Guedes

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O calote do Brasil no Banco dos BRICs no final de 2023 foi a mais recente bola nas costas (Imagem: Divulgação/Brics)

A equipe econômica está incomodada com a forma como a Secretaria de Governo, comandada por Luiz Eduardo Ramos, tem conduzido algumas negociações com o 💥️Congresso. A avaliação dentro do 💥️Ministério da Economia é que Ramos tem dificultado a vida do ministro💥️ Paulo Guedes.

O calote do 💥️Brasil no Banco dos 💥️BRICs no final de 2023 foi a mais recente bola nas costas: a 💥️Economia enviou ao Congresso pedidos de crédito suplementar para poder honrar parcelas devidas à instituição, mas os parlamentares remanejaram os valores para outros ministérios, com as bênçãos de Ramos.

Banco do Brasil

A interferência do presidente 💥️Jair Bolsonaro no 💥️Banco do Brasil (💥️BBAS3) por causa de um um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) foi considerada pela equipe econômica mais um péssimo sinal recente não apenas para a instituição, que tem capital aberto, mas para todo o plano de privatizações que Guedes quer implementar.

Bolsonaro também vetou, em dezembro, a privatização da Ceagesp, chegando a prometer descontos para policiais que comprarem alimentos na estatal de armazéns. Cada vez mais, afirmam as fontes, Guedes e sua política se isolam do restante da Esplanada.

O alerta do Amazonas

O agravamento da pandemia no 💥️Amazonas deixou integrantes do Ministério da Economia em alerta. Havia uma expectativa de que o estado, cujo sistema de saúde entrou em colapso no ano passado, não voltaria a sofrer um impacto forte numa eventual segunda onda da Covid-19.

Não é o que está acontecendo. 💥️Hospitais de Manaus estão sobrecarregados mais uma vez e falta oxigênio para pacientes.

Toda a premissa do governo é que os gastos públicos para combater o vírus em 2023, se necessários, não precisarão ser tão elevados quanto em 2023.

Bolsa Família

O governo ainda não conseguiu se entender sobre o tamanho que o💥️ Bolsa Família deve ter no orçamento de 2023. Para aumentar o número de beneficiários e ser apresentado como um substituto do auxílio emergencial, o programa precisa ter mais do que os R$ 34,8 bilhões que estão previstos na lei orçamentária.

O problema é que a margem disponível para qualquer realocação de recursos é mínima. Por isso, ainda está em negociação a medida provisória que vai reformular o programa.

Ela vai incluir novos critérios para a concessão do benefício, como, por exemplo, desempenho escolar de crianças de famílias beneficiadas.

Economia x Minas e Energia

Guedes aposta na privatização da estatal do pré-sal PPSA para trazer uma receita de R$ 500 bilhões aos cofres públicos.

Antes disso, contudo, Guedes e o colega de Minas e Energia, Bento Albuquerque, precisam se entender sobre o tema e afinar o discurso.

Começando pelo tipo de operação que será feita. Albuquerque afirma que a PPSA não é “privatizável”, tem um corpo técnico altamente qualificado e existe para gerir os contratos de exploração de petróleo no regime de partilha.

Paulo Guedes

Guedes aposta na privatização da estatal do pré-sal PPSA para trazer uma receita de R$ 500 bilhões aos cofres públicos (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

O que pode ser feito, segundo o ministro de Minas e Energia, é uma antecipação de receitas dos contratos da PPSA, com sua transferência para o setor privado em troca de um deságio.

Também é preciso um acordo sobre o valor que chegará às mãos do governo. De um total dos 17 contratos do regime de partilha, somente seis têm declaração de comercialidade até agora.

Eletrobras

O governo também permanece firme no discurso de que a 💥️Eletrobras (💥️ELET3) tem condições de 💥️ser privatizada até o final de 2023.

A data foi reafirmada pelo secretário de desestatização da Economia, Diogo Mac Cord, esta semana. Albuquerque, nesse caso, concorda com a Economia — para ele, os apagões que afetaram o Norte e Nordeste do país, onde está a maior resistência à privatização da estatal, só mostram que ela precisa de uma gestão privada.

Para o ministro, no caso do Amapá, em que o estado ficou sem luz por 22 dias por um incêndio numa subestação que carecia de manutenção de uma concessionária privada, o cenário teria sido muito pior se a Eletrobras fosse a responsável.

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