Estado da Índia rejeita vacina da Bharat Biotech aprovada sem dados de eficácia
A Índia, que relata o segundo maior número de casos de Covid-19 do mundo, só ficando atrás dos Estados Unidos, vacinou mais de 7 milhões de trabalhadores da linha de frente desde 16 de janeiro usando a Covaxin (Imagem: REUTERS/Amit Dave)
Um Estado da 💥️Índia comandado pela oposição disse nesta quinta-feira que pediu ao 💥️governo federal que suspenda a distribuição de uma vacina contra 💥️Covid-19 feita no país até a eficácia ser comprovada em um teste de estágio avançado que está em andamento.
A Índia, que relata o segundo maior número de casos de Covid-19 do mundo, só ficando atrás dos 💥️Estados Unidos, vacinou mais de 7 milhões de trabalhadores da linha de frente desde 16 de janeiro usando a Covaxin, desenvolvida pela Bharat Biotech, além de uma vacina desenvolvida pela 💥️AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.
Até agora, o governo indiano encomendou 10 milhões de doses da Covaxin e 21 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, fabricada localmente pelo Instituto Serum.
A Bharat Biotech, que criou a Covaxin com o estatal Conselho Indiano de Pesquisa Médica, disse que os dados de eficácia do teste clínico de estágio avançado com quase 26 mil voluntários sairão no mês que vem, o que levou epidemiologistas a fazerem críticas dizendo que ela está sendo aprovada rápido demais para um uso emergencial.
Mas os desenvolvedores e a agência reguladora de medicamentos do país dizem que a vacina é segura e eficaz com base em estudos iniciais e intermediários.
O Estado de Chhattisgarh, com cerca de 32 milhões de habitantes e que iniciou sua campanha com 588 mil doses do produto da AstraZeneca, disse que provavelmente receberá doses da Covaxin em breve.
“Há uma preocupação entre a comunidade em geral em relação ao uso da Covaxin”, disso o ministro estadual da saúde T.S. Singh Deo em uma carta ao 💥️ministro da Saúde, Harsh Vardhan, compartilhada no Twitter.
“Essa preocupação surge do fato de que os ensaios clínicos da fase 3 ainda não foram concluídos”, acrescentou.
Singh Deo também disse no Twitter que os frascos da Covaxin não exibem data de validade e que ele havia solicitado a Vardhan que interrompesse seu fornecimento para Chhattisgarh “até que essas questões sejam abordadas de forma satisfatória a nosso Departamento de Saúde para evitar o desperdício das doses de validade antecipada da droga”.
Uma porta-voz do Ministério da Saúde e Bem-Estar da Família não respondeu a um pedido de comentário.
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