G20 promete não reduzir estímulos econômicos e espera acordo de tributação até o verão

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O G20 está “comprometido em aumentar a coordenação internacional para enfrentar os desafios globais atuais (Imagem:Facebook Oficial G20)

Os líderes financeiros mundiais (💥️G20) concordaram nesta sexta-feira em manter políticas expansionistas para ajudar a 💥️economia mundial a sobreviver aos efeitos da pandemia da 💥️Covid-19 e comprometeram-se com uma abordagem mais multilateral às crises gêmeas do coronavírus e da economia.

A presidência italiana do grupo do G20 disse em entrevista coletiva que os chefes de Finanças comprometeram-se em reunião a trabalhar mais de perto para acelerar uma recuperação ainda frágil e desigual.

“Concordamos que qualquer retirada prematura do apoio fiscal e monetário deve ser evitada”, disse Daniele Franco, ministra das Finanças da Itália, após videoconferência de ministros das Finanças e banqueiros centrais do G20.

A reunião ocorre em um momento em que os 💥️Estados Unidos preparam um pacote fiscal no montante de 1,9 trilhão de dólares e a 💥️União Europeia já injetou mais de 3 trilhões de euros para manter suas economias em funcionamento em meio a lockdowns em decorrência da Covid-19.

Mas, apesar dos valores elevados, problemas como a distribuição mundial de 💥️vacinas e o surgimento de novas variantes do coronavírus significam que o futuro da recuperação permanece incerto.

O G20 está “comprometido em aumentar a coordenação internacional para enfrentar os desafios globais atuais, adotando uma abordagem multilateral mais forte e focando em um conjunto de prioridades centrais”, disse a presidência italiana em um comunicado.

A reunião foi a primeira desde que 💥️Joe Biden que prometeu reconstruir a cooperação dos EUA em organismos internacionais foi eleito presidente dos EUA, e um progresso significativo parece ter sido feito na difícil questão da tributação de empresas multinacionais, particularmente as gigantes da internet, como Google, Amazon e Facebook.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse ao G20 que Washington rejeitou a proposta do governo Trump de permitir que algumas empresas optem por não seguir as novas regras fiscais digitais globais, aumentando as esperanças de um acordo até o verão do hemisfério norte.

“Gigante Passo Adiante”

A mudança foi saudada como um grande avanço pelo ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, e seu colega francês, Bruno Le Maire.

Scholz afirmou que Yellen disse às autoridades do G20 que Washington também planeja reformar as regulamentações tributárias mínimas norte-americanas, de acordo com uma proposta da OCDE para um imposto mínimo efetivo global.

“Este é um passo gigantesco adiante”, disse Scholz.

Franco, da Itália, afirmou que a nova postura dos EUA deve abrir caminho para um acordo abrangente sobre a tributação das multinacionais na próxima reunião do G20 em Veneza, no início de julho.

O G20 também discutiu como ajudar os países mais pobres do mundo cujas economias estão sendo desproporcionalmente atingidas pela crise econômica.

Nessa frente, houve amplo apoio para ampliar o capital do Fundo Monetário Internacional para ajudá-lo a fornecer mais empréstimos, mas nenhum número concreto foi proposto.

Para ter mais poder de fogo, o Fundo propôs no ano passado aumentar seu orçamento de guerra em 500 bilhões de dólares na própria moeda do 💥️FMI, denominada Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês), mas a ideia foi obstruída pelo então presidente dos EUA, Donald Trump.

“Não houve nenhuma discussão sobre volumes específicos de Direitos Especiais de Saques”, disse Franco, acrescentando que a questão será discutida mais com base em uma proposta preparada pelo FMI para abril.

Embora o FMI observe a economia norte-americana retornando aos níveis pré-pandêmicos ao fim deste ano, a Europa pode levar até meados de 2022 para chegar a esse ponto.

A recuperação também é frágil em outras praças. A atividade industrial na China cresceu pelo ritmo mais lento em cinco meses em janeiro, e no Japão o crescimento do quarto trimestre desacelerou em relação ao trimestre anterior.

Alguns países expressaram esperança de que o G20 possa estender a suspensão dos custos do serviço da dívida dos países mais pobres para além de junho, mas nenhuma decisão foi tomada

O assunto será discutido na próxima reunião, disse Franco.

(1 dólar equivale a 0,8254 euro)

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