Dólar fecha em leve queda de 0,07%, a R$ 5,6624
O dólar à vista terminou com variação negativa de 0,07%, a 5,6624 reais na venda (Imagem: Pixabay)
O mercado de 💥️câmbio sofreu uma reviravolta nesta quarta-feira, com o 💥️dólar fechando em ligeira queda e na casa de 5,66 reais, depois de operar em alta ao longo de toda a sessão e superar 5,77 reais.
Investidores acionaram expressivas ordens de vendas na reta final dos negócios, após o presidente da Câmara garantir que o 💥️Congresso não permitirá furo do teto de gastos.
Especulações de que seriam apresentadas emendas para deixar o 💥️Bolsa Família fora do teto de gastos aumentaram a pressão sobre o mercado de câmbio desde o fim da manhã, o que fez o 💥️Banco Central anunciar dois leilões de swap cambial tradicional, os quais resultaram em injeção líquida de 2 bilhões de dólares nos mercados futuros de câmbio.
Em cinco pregões, o BC já despejou no mercado o equivalente a 7,175 bilhões de dólares em valores somados de intervenções nos mercados spot e futuro.
Ainda assim, o dólar seguiu em alta, com o real revezando com a lira turca a vice-lanterna do dia o peso mexicano liderava as perdas nos mercados globais de câmbio.
Por volta de 16h30, a moeda norte-americana repentina e expressivamente passou a reduzir os ganhos, conforme circulavam nas mesas operação informações de que o Bolsa Família seguiria sob o teto de gastos. Às 16h44 veio a pá de cal sobre o dólar, depois de o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), dizer que o Congresso votará PECs “sem nenhum risco ao teto de gastos”.
Além disso, o relator da PEC Emergencial, senador Marcio Bittar (MDB-AC) apresentou complementação de voto nesta quarta-feira em que acata sugestões de colegas e fixa limite de 44 bilhões de reais para montante de auxílio que poderá ser excepcionalizado das regras fiscais em 2023.
O mercado vinha há dias temendo que o Senado optasse por votar uma PEC Emergencial muito mais desidratada e fatiada, o que, somado a atitudes recentes do presidente 💥️Jair Bolsonaro em relação a empresas estatais, inflou temores de uma guinada da política econômica para fora da responsabilidade fiscal e de autonomia na gestão de Petrobras e Banco do Brasil, entre outras empresas.
No fim da agitada sessão, o dólar à vista mostrou variação negativa de 0,07%, a 5,6624 reais na venda. Na máxima, alcançada pouco depois das 13h, a cotação saltou 1,89%, para 5,7732 reais, nos picos desde novembro do ano passado.
Ainda na última hora de negócios, investidores analisaram informação de que o governo federal vai assinar um contrato com a Pfizer para comprar vacinas do laboratório para a imunização contra Covid-19.
“Enfim, uma boa notícia. Com muito atraso e a um custo de muitas vidas perdidas que poderiam ser evitadas”, disse Thomaz Sarquis, economista da Eleven Financial Research.
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