Açúcar recua na ICE com valorização do dólar; oferta apertada limita perdas
O contrato maio do açúcar bruto fechou em queda de 1,2%, a 16,20 centavos de dólar por libra-peso (Imagem: Mauricio Palos/Bloomberg)
Os contratos futuros do 💥️açúcar bruto negociados na ICE recuaram nesta segunda-feira, diante da desvalorização do real frente ao 💥️dólar no 💥️Brasil, mas tiveram perdas limitadas, já que os operadores seguem atentos à oferta restrita no curto prazo.
Já o 💥️café arábica registrou leve alta após seis sessões consecutivas de perdas.
Açúcar
O contrato maio do açúcar bruto fechou em queda de 1,2%, a 16,20 centavos de dólar por libra-peso, após subir 0,8% na sexta-feira.
O açúcar foi pressionado pelo dólar mais forte e pela desvalorização do real no Brasil, que tende a desencadear vendas por exportadores, que obtêm retornos maiores nos termos da moeda local.
O real atingiu o menor nível desde maio frente ao dólar, com o mercado reagindo negativamente ao noticiário político.
Operadores disseram que persistem as preocupações com problemas de frete, com a produção abaixo do esperado na Índia e com incertezas sobre o tamanho da próxima safra brasileira.
“Acreditamos que o aperto em 2023 só pode ser explicado pela aceitação de que ou estamos todos superestimando a produção, ou subestimando o consumo, ou ambos & e, dessa forma, já enfrentamos um déficit”, disse a corretora Marex Spectron.
O açúcar branco para maio recuou 0,9%, para 460,00 dólares a tonelada.
O Paquistão abriu uma nova licitação internacional para a compra de 50 mil toneladas de açúcar branco, disseram operadores.
Café
O contrato maio do café arábica fechou em alta de 0,3 centavo de dólar, ou 0,2%, a 1,2915 dólar por libra-peso, registrando o primeiro ganho após seis sessões consecutivas de quedas, que haviam levado o vencimento a uma mínima de duas semanas, de 1,2800 dólar.
Operadores disseram que o mercado deve permanecer volátil nos próximos meses, à medida que o período da colheita se aproxima e o tempo fica mais frio no Brasil.
O café robusta para maio recuou 20 dólares, ou 1,4%, para 1.361 dólares a tonelada, após atingir uma mínima de duas semanas, a 1.359 dólares.
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