Russia processa Google, Facebook e Twitter por não apagarem conteúdo de protestos
Navalny e seus apoiadores dizem que sua sentença de 30 meses, por supostas violações da liberdade condicional relacionadas a um caso de peculato (Imagem: REUTERS/Anton Vaganov)
Autoridades russas estão processando cinco plataformas de mídia social por supostamente não deletar mensagens instando crianças a participarem de protestos ilegais, disse a agência de notícias Interfax citando um tribunal de Moscou nesta terça-feira.
💥️Twitter, 💥️Google (💥️GOOGL), 💥️Facebook (💥️FB) cada um têm três processos, com cada violação punível com uma multa de até 4 milhões de rublos (cerca de 54 mil dólares), e processos também foram movidos contra 💥️Tiktok e 💥️Telegram, diz a reportagem.
Os casos foram abertos após protestos em todo o país contra a prisão de Alexei Navalny, crítico proeminente do presidente 💥️Vladimir Putin, no mês passado.
Navalny e seus apoiadores dizem que sua sentença de 30 meses, por supostas violações da liberdade condicional relacionadas a um caso de peculato, foi inventada por motivos políticos, algo que as autoridades negam.
O Google se recusou a comentar o relatório da Interfax.
Facebook, Twitter, Tiktok e Telegram não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
Os casos contra Google, Facebook e Twitter serão ouvidos em 2 de abril, informou a agência.
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