Com vacinação ainda lenta, ministério assina acordos com Pfizer e Janssen
Não há previsão de entrega de doses dos dois laboratórios neste mês e o grosso das doses deve ficar para o segundo semestre (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)
O 💥️Ministério da Saúde anunciou assinou nesta segunda-feira contratos com a 💥️Pfizer e a 💥️Janssen, da 💥️Johnson & Johnson, para comprar um total de 138 milhões de doses de 💥️vacinas contra 💥️Covid-19 desenvolvidas pelos dois laboratórios, anunciou o ministro da pasta, 💥️Eduardo Pazuello, em meio a críticas sobre lentidão na vacinação no país.
A informação sobre a assinatura do acordo com a Pfizer por 100 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela empresa com a parceira BioNTech fora antecipada mais cedo à Reuters por uma fonte.
O ministério confirmou no início do mês a intenção de comprar 100 milhões de doses das vacinas da Pfizer e outros 38 milhões da Janssen, em mais uma tentativa de acelerar a compra de imunizantes em meio ao pior momento da pandemia no país e com a campanha de vacinação em ritmo lento.
A Pfizer já possui registro de uso definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (💥️Anvisa), enquanto a vacina da Janssen tem aprovação nos Estados Unidos e em outros países e também deve receber autorização para uso no Brasil.
Por ora, não há previsão de entrega de doses dos dois laboratórios neste mês e o grosso das doses deve ficar para o segundo semestre.
A Pfizer, por exemplo, vai entregar o primeiro lote de 1 milhão de doses em abril, 2,5 milhões em maio, 10 milhões em junho e outros 10 milhões em julho, e depois 30 milhões em agosto e 46,5 milhões em setembro.
Com a escassez de doses, a vacinação no país tem caminhado a ritmo lento (Imagem: Reuters/Dado Ruvic)
Em relação à Janssen, por sua vez, estão previstas 16,9 milhões de doses em agosto e 21,1 milhões em novembro.
Segundo Pazuello, somando todos os acordos já firmados pela pasta com diferentes laboratórios, o Brasil tem garantidas 562 milhões de doses de vacinas da Covid-19 para o ano de 2023.
Até o momento, no entanto, foram distribuídas apenas cerca de 25 milhões de doses aos Estados e municípios, sendo 20,6 milhões de doses da CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, que está sendo envasada pelo Instituto Butantan, e 4 milhões de doses da vacina da AstraZeneca importadas da Índia.
Com a escassez de doses, a vacinação no país tem caminhado a ritmo lento, com apenas cerca de 6% da população acima de 18 anos vacinada com a primeira dose, de acordo com levantamento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Apesar disso, Pazuello defendeu na coletiva o ritmo da compra de vacinas e da imunização no país. Disse que até meio do ano espera já estar com todo o grupo prioritário vacinado e parte do restante da população também.
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