“Reagiremos quando a China usar coerção e agressão”, diz secretário de Estado dos EUA
“Reagiremos, se necessário, quando a China usar coerção e agressão para se impor”, disse Blinken (Imagem: Alex Edelman/Pool via REUTERS)
O secretário de Estado dos 💥️Estados Unidos, Antony Blinken, alertou a 💥️China nesta terça-feira sobre o uso de “coerção e agressão”, procurando usar sua primeira viagem ao exterior para reforçar alianças asiáticas diante da assertividade crescente de Pequim.
As amplas reivindicações territoriais da China nos mares do Leste e do Sul da China se tornaram uma questão prioritária em um relacionamento sino-norte-americano cada vez mais tenso, e são uma fonte de preocupação considerável para o Japão.
“Reagiremos, se necessário, quando a China usar coerção e agressão para se impor”, disse Blinken.
Sua visita a 💥️Tóquio com o secretário da Defesa, Lloyd Austin, é a primeira de membros de alto escalão do gabinete do presidente dos Estados Unidos, 💥️Joe Biden, ao exterior. Ela acontece na esteira da cúpula de líderes do grupo Quad, formado por EUA, 💥️Japão, 💥️Austrália e 💥️Índia, na semana passada.
Os comentários de Blinken chegam antes de conversas no Alasca na quinta-feira que reunirão pela primeira vez autoridades graduadas do governo Biden e suas contrapartes chinesas para debater os laços fragilizados entre as duas maiores economias do mundo.
Washington critica o que chamou de tentativas de Pequim de intimidar vizinhos com interesses conflitantes. Já a China repudia o que classifica como esforços dos EUA para fomentar tumultos na região e interferir no que considera seus assuntos internos.
No comunicado emitido com seus equivalentes japoneses, Blinken e Austin disseram: “O comportamento da China, quando incompatível com a ordem internacional existente, apresenta desafios políticos, econômicos, militares e tecnológicos à aliança e à comunidade internacional”.
Os dois países se comprometeram a se opor à coerção e ao comportamento desestabilizador contra outros da região, o que mina o sistema internacional baseado em regras, acrescentaram.
A reunião foi realizada com o formato “2+2”, tendo o ministro das Relações Exteriores japonês, Toshimitsu Motegi, e o ministro da Defesa, Nobuo Kishi, como anfitriões.
A Coreia do Norte teve destaque, já que a Casa Branca disse que Pyongyang refutou tentativas de diálogo. Blinken sublinhou a importância de trabalhar estreitamente com o Japão e a Coreia do Sul para a desnuclearização norte-coreana.
Os ministros ainda debateram o “compromisso inalterável” dos EUA para defender o Japão em sua disputa com a China por ilhotas do Mar do Leste da China e reafirmaram sua oposição às reivindicações chinesas “ilegais” ao Mar do Sul da China.
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