Venda de ativos pode não ser a melhor opção de longo prazo para Banco do Brasil
“O pior cenário para uma franquia forte como o Banco do Brasil é ter menos ativos valiosos em suas mãos”, afirmaram os analistas da Ágora Investimentos (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
Com a saída de 💥️André Brandão do 💥️Banco do Brasil (💥️BBAS3), a pauta sobre a potencial venda da BB DTVM, gestora de fundos da estatal, voltou a circular. O banco suíço 💥️UBS é💥️ 💥️um dos interessados em adquirir o ativo, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto.
Brandão, que ficará na presidência do Banco do Brasil até 30 de março, tinha o desinvestimento na gestora como uma das prioridades na agenda. Agora, o mercado está à espera para saber se Fausto de Andrade Ribeiro, nomeado para assumir o comando da companhia, vai dar continuidade aos planos do seu antecessor.
Segundo a 💥️Ágora Investimentos, existem dois caminhos que o Banco do Brasil pode seguir para destravar valor: reduzir despesas e aumentar a eficiência ou encolher a estrutura por meio de acordos com players do setor privado. Na avaliação da corretora, a segunda opção parece mais provável de acontecer, mas não é a melhor alternativa.
“O risco é reduzir a exposição a negócios mais lucrativos”, afirmaram os analistas Victor Schabbel e Ricardo França, em relatório divulgado nesta terça-feira (23). “Essa pode não ser a melhor opção de longo prazo. O pior cenário para uma franquia forte como o Banco do Brasil é ter menos ativos valiosos em suas mãos e dificuldades para implantar com eficácia iniciativas de corte de custos”.
A BB DTVM tem mais de R$ 1,2 trilhão de ativos sob gestão, o que a coloca em primeiro lugar no ranking do país. Em 2023, o Banco do Brasil faturou mais de R$ 6,8 bilhões com o negócio de gestão de fundos, alta de 7,2% em relação ao ano anterior.
O que você está lendo é [Venda de ativos pode não ser a melhor opção de longo prazo para Banco do Brasil].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments