Butantan entrega mais 1 mi de doses da CoronaVac e reitera meta de 100 mi até fim de agosto
Com a entrega das doses nesta segunda, o Butantan chegou a 80,8% do total previsto no primeiro contrato com o Ministério da Saúde, de 46 milhões de doses até 30 de abril (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O 💥️Instituto Butantan entregou nesta segunda-feira mais 1 milhão de doses da 💥️CoronaVac ao 💥️Ministério da Saúde, totalizando 37,2 milhões de 💥️vacinas repassadas ao Programa Nacional de Imunização (PNI), e reiterou a meta de entregar 100 milhões até o final de agosto.
Com a entrega das doses nesta segunda, o Butantan chegou a 80,8% do total previsto no primeiro contrato com o Ministério da Saúde, de 46 milhões de doses até 30 de abril. Um segundo contrato prevê mais 54 milhões de doses até 30 de agosto.
“Até 30 de agosto 100 milhões de doses da vacina do Butantan serão entregues ao Ministério da Saúde”, afirmou o governador de 💥️São Paulo, 💥️João Doria (PSDB), em entrevista coletiva em cerimônia de entrega das vacinas do Butantan, que é ligado ao governo estadual.
A CoronaVac, desenvolvida pela chinesa 💥️Sinovac e envasada no Butantan, é a principal vacina utilizada na campanha nacional de imunização, sendo responsável por mais de 80% das doses aplicadas até o momento. A única outra vacina disponível é a da 💥️AstraZeneca, envasada no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz.
Adversário do presidente 💥️Jair Bolsonaro, Doria aproveitou a ocasião para criticar o 💥️governo federal pela demora em contratar vacinas contra a Covid-19.
“Poderíamos estar com cinco ou seis opções de vacinas e essas vacinas já estariam sendo aplicadas se não houvesse negacionismo e o distanciamento da trágica realidade que estamos enfrentando por parte do presidente Jair Bolsonaro”, afirmou.
“Precisamos de mais vacinas urgentemente, precisamos de mais vacinas para que mais brasileiros possam ser imunizados. Quanto mais rápida for a imunização, mais vidas serão salvas e mais rapidamente voltaremos ao normal”.
Adversário do presidente Jair Bolsonaro, Doria aproveitou a ocasião para criticar o governo federal pela demora em contratar vacinas contra a Covid-19 (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)
A campanha de vacinação brasileira contra a Covid-19 tem sofrido desde o início, em janeiro, com a escassez de doses, no momento em que o Brasil se tornou o novo epicentro da pandemia e registra cerca 3.000 mortes por dia em média.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, 16,5 milhões de pessoas foram vacinadas com a primeira dose, o equivalente a 7,8% da população. Apenas o grupo prioritário para a vacinação conta com 78 milhões de pessoas.
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