Sem as vantagens daqui, Biden vai fazer na bioenergia o que “Brasil deveria estar fazendo”

Cana-de-açúcar

Energia renovável, como o etanol de cana, teria que ser mais incentivada no Brasil

O plano do presidente dos Estados Unidos, 💥️Joe Biden, de cortar subsídios em setores poluidores e deslocar as receitas para investimentos em energia limpa ataca dois problemas de uma vez. Coloca o meio ambiente no centro do programa de governo e pretende gerar mais empregos incentivando a bioenergia e outras renováveis.

Destinar mais de US$ 600 bilhões em incentivos à infraestrutura de transportes e desenvolvimento de veículos não poluidores, enquanto corta US$ 54 bilhões de subsídios à indústria de combustíveis fósseis, não escapou ao ex-diretor de Biocombustíveis do 💥️Ministério de Minas e Energia (MME), Miguel Ivan Lacerda.

“Os americanos vão fazer o que o Brasil poderia e deveria estar fazendo, já que a bioenergia aqui seria a solução nacional para gerar emprego, renda, pesquisa e desenvolvimento e qualidade vida”, afirma o principal nome responsável pela criação do 💥️RenovaBio e, hoje, diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Da trilionária ajuda anunciada, em várias direções da economia, essa rubrica não faz menção específica ao aumento da mistura do 💥️etanol à 💥️gasolina, mas Biden a defendeu desde a campanha, até para quebrar a resistência ao seu governo do agronegócio Republicano. Certamente nesse pacote encontra-se os carros 💥️elétricos puro-sangue e os híbridos à célula de etanol.

Nesse ponto o Brasil estaria em vantagem não fossem outros desafios que não foram superados. Dominamos, pioneiramente no mundo, a tecnologia do etanol hidratado e anidro (misturado à gasolina) há décadas, do flex há alguns anos, tanto quanto o 💥️biodiesel, e já detemos o conhecimento do elétrico à célula a álcool.

Para Lacerda, contudo, “precisamos aumentar as metas de descarbonizacão do Renovabio, reduzir os tributos de renováveis, regular e dar segurança à comercialização de biodiesel e valorizar o biogás”.

O economista e ex-executivo do MME lembra ainda que o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi) deveria ser estendido a todos os projetos em biocombustíveis.

Com tudo isso sendo implantado, complementaria a principal vantagem que o Brasil tem e os Estados Unidos não. Mais de 600 milhões de toneladas de 💥️cana-de-açúcar e a produção de milho cada vez mais ampliada para etanol.

Miguel Lacerda complementa: “A nossa força é produção agrícola e seus derivados. Energia limpa, vinda do produtor rural, é o nosso caminho”.

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