Experiência da nova presidente da WRI, ex-Unica, pode quebrar resistências na agenda de baixo carbono
Nova presidente da WRI Brasil deve aproveitar sua interlocução em várias frentes do agronegócio sobre o meio ambiente (Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A ex-presidente da 💥️União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, assume em maio a direção-executiva da 💥️WRI Brasil, instituto global que desenvolve e fomenta projetos de 💥️sustentabilidade ambiental alinhados às oportunidades econômicas e sociais.
A experiência de vários anos atuando em um setor de energia renovável, no caso o 💥️etanol, e tendo participado ativamente das discussões do 💥️RenovaBio & portanto com trânsito e credibilidade entre empresários, governo e academia -, gera expectativas positivas quanto à ampliação da agenda da economia de baixo carbono.
Embora tenha se recusado a comentar sobre seus planos na sucursal brasileira do 💥️World Resources Institute – “até lá estou em processo de aprendizado” – a principal dessas expectativas é quebrar a notória resistência e desconfiança entre todos os atores quando o tema é meio ambiente.
Algumas cadeias do agronegócio, em especial a 💥️bovina e de 💥️grãos, alvos mais constantes de críticas internas e externas quanto ao potencial visto de desmatamento, estão no grupo do empresariado que a economista poderá conquistar para o “desenvolvimento de estudos e implementação de soluções sustentáveis em clima, florestas e cidades”, conforme descreve o WRI Brasil em sua página da web.
Elizabeth Farina é professora aposentada da Faculdade de Economia e Administração (FEA/USP), foi conselheira do 💥️Cade e também presidente da Tendências Consultoria.
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