Dólar oscila ainda com volatilidade dividido entre exterior e Brasília
O dólar à vista tinha baixa de 0,19%, a 5,7071 reais, às 9h45 (Imagem: Pixabay/pasja1000)
O 💥️dólar tinha queda no começo dos negócios no mercado à vista nesta quarta-feira, com operadores atentos à fraqueza da divisa norte-americana no exterior, mas sem tirar do radar eventos políticos domésticos em meio à indefinição do Orçamento e à CPI da 💥️Covid.
O dólar à vista tinha baixa de 0,19%, a 5,7071 reais, às 9h45, depois de oscilar entre 5,6842 reais (-0,58%) e 5,7228 reais (+0,09%).
No exterior, a moeda caía em relação à maioria de seus pares e mantinha-se perto de mínimas em quase quatro semanas contra uma cesta de rivais.
Investidores vão acompanhar discursos do presidente do💥️ Banco Central, 💥️Roberto Campos Neto (11h), e do chair do 💥️Federal Reserve (BC norte-americano), 💥️Jerome Powell, às 13h (horário de Brasília).
Além das sinalizações sobre política monetária tanto para 💥️Brasil quanto para 💥️Estados Unidos, as atenções de investidores também seguem voltadas para como o governo vai resolver o imbróglio orçamentário, que tem elevado no mercado temores de descumprimento do teto de gastos, com consequente aumento do risco de descontrole da trajetória das contas públicas.
A XP nota que não tem havido grandes progressos rumo a uma definição do Orçamento. “O risco é perder o controle do volume de gastos extra-teto durante a tramitação no Congresso”, disse a casa em nota matinal.
Mas alguns analistas já começaram a notar algum limite de piora nos ativos domésticos, dado o elevado prêmio de risco já acumulado.
Estrategistas do 💥️Morgan Stanley (💥️MS) avaliaram que, apesar de um “ponto de virada” ainda estar a algumas semanas de distância no Brasil, a barra para novas decepções pode estar “alta demais”, conforme o prêmio de risco parece esticado e o posicionamento segue vendido sugerindo que muita notícia ruim já está nos preços.
O JPMorgan se diz neutro em real, mas acredita que as altas de juros deverão ser positivas para os mercados à frente e que o Banco Central pode intervir para barrar uma depreciação fora dos fundamentos.
O banco aponta que o real é atualmente uma das moedas mais baratas do mundo emergente, de acordo com o modelo BEER (que leva em conta fundamentos).
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