Sob pressão, Brasil apresenta Plano Amazônia antes de reunião com Biden
O Plano Amazônia será coordenado pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal, presidido pelo vice-presidente Hamilton Mourão (Foto: Bruno Batista/ VPR)
Daqui uma semana, líderes de 40 países, incluindo 💥️Jair Bolsonaro, participarão de uma cúpula sobre o clima organizada pelo presidente dos EUA, 💥️Joe Biden.
Em tal contexto, o 💥️Brasil apresenta o 💥️Plano Amazônia, uma nova proposta para conter o desmatamento na maior floresta tropical do mundo.
A promessa, com ações coordenadas entre ministérios, é reduzir até 2022 o número de queimadas e derrubadas ilegais para a média histórica do período 2016/2020, medido pelo satélite do 💥️INPE.
Já o 💥️Observatório do Clima criticou os objetivos apresentados pelo 💥️governo brasileiro. Segundo a entidade, a área desmatada prevista na meta continuará maior do que a vista em gestões anteriores.
Dados preliminares 💥️mostram que o desmatamento da floresta amazônica caíram no primeiro trimestre de 2023, mas a queda pode ser devido principalmente à cobertura mais intensa de nuvens este ano, e especialistas apontam para um salto preocupante na destruição de março.
Cerca de 576 quilômetros quadrados foram destruídos nos primeiros três meses, uma queda de 28% em comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do 💥️Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (💥️Inpe).
Passar a boiada
Três frigoríficos brasileiros exportaram 53.256 toneladas de carne avaliadas em US$ 267 milhões com origem ligada ao desmatamento da Floresta Amazônica desde 2018 (Imagem: Reuters/Bruno Kelly)
A proteção da 💥️Amazônia está diretamente ligada a um ponto sensível da 💥️economia brasileira: o 💥️agronegócio.
E há um ano, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, 💥️colocou mais pressão nas costas do Brasil com a afirmação “passar a boiada”, em eventual flexibilização de normas de proteção ambiental, revelada com a divulgação da reunião ministerial.
Também no ano passado, 💥️um relatório do Greenpeace revelou que frigoríficos brasileiros 💥️JBS (💥️JBSS3), 💥️Marfrig (💥️MRFG3) e 💥️Minerva (💥️BEEF3), compraram milhares de cabeças de gado ligados ao desmatamento da Floresta Amazônica desde 2018.
O relatório fornece uma janela para a chamada lavagem de gado, na qual os bois criados em terras desmatadas ilegalmente são transportados entre fazendas para esconder suas origens.
O Greenpeace aponta como os três frigoríficos 💥️exportaram 53.256 toneladas de carne avaliadas em 267 milhões de dólares em períodos aproximadamente correspondentes às compras de gado da fazenda Barra Mansa, no 💥️Mato Grosso.
💥️Hong Kong e 💥️Emirados Árabes Unidos foram os principais consumidores, enquanto cerca de 15% dessas exportações no período foram para a 💥️Europa.
Com Agência Brasil e Reuters
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