Safra sem custo logístico adicional no MT. Apenas o reajuste tradicional, desta vez de 15%
Cenas como esta da foto foram e são pouco vistas no escoamento da safra do Mato Grosso (Imagem: Reprodução/YouTube)
A safra 20/21 para os exportadores de 💥️soja do Mato Grosso não está agregando custos 💥️logísticos adicionais. Sem gargalos rodoviários sérios, o que entrou na conta do frete tem sido apenas os reajustes das transportadoras e autônomos, tradicionais nos meses de colheita.
O Movimento Pró-Logística (MPL) do estado, que monitora o cenário e interage com as autoridades, acredita em aumento de 15%, em média, sendo uma parte carrego do custo do óleo 💥️diesel.
As cenas de rodovias não pavimentadas, com congestionamentos gigantes durante a temporada chuvosa de verão, ficaram para trás, especialmente no ramo do Arco Norte, em direção aos 💥️portos do Pará e até do Maranhão.
Das cerca de 48 milhões de toneladas de soja que o Mato Grosso deverá exportar neste ciclo, das 74 milhões/t de produção, metade segue para o Norte e a outra metade, aproximadamente, para o Sudeste e Paranaguá.
Edeon Vaz Pereira, diretor-executivo do MPL, organização mantida pela 💥️Aprosoja MT e demais entidades do agronegócio do estado, registrou apenas dois eventos que duraram pouco e não prejudicaram demasiadamente o escoamento da safra.
Um acidente perto de Mirituba, na BR 163, que congestionou o transbordo para o porto local, pelo acúmulo de caminhões.
“Como o plantio atrasou, a colheita foi muito concentrada em fevereiro, e milhares de caminhões saíram ao mesmo tempo”, diz, completando com outro rápido problema que ocorreu na BR 158.
Ferrogrão
O MPL e os produtores do Mato Grosso estão esperançosos de que a Ferrogrão entre em leilão este ano, de acordo com o cronograma de concessões do governo federal, ou no máximo no primeiro trimestre de 2022.
Com este canal que ligará Sinop (MT) ao porto de Itaituba (PA), de mais de 900 kms, o escoamento das safras do maior produtor de grãos do Brasil vai proporcionar um alívio nos custos operacionais de exportadores independentes e tradings.
O custo logístico ferroviário é mais barato e o modal é menos sujeito a problemas infraestruturais.
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