Salles diz que países devem reconhecer seriedade do Brasil e ajudar no combate ao desmatamento
“O próximo passo é, primeiro, reconhecer que o presidente fez um gesto, uma promessa e um compromisso muito sério e muito ambicioso”, disse Salles (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)
O 💥️ministro do Meio Ambiente, 💥️Ricardo Salles, disse nesta quinta-feira que 💥️depois do discurso do presidente 💥️Jair Bolsonaro na Cúpula do Dia da Terra, apresentando novas metas sobre a neutralidade climática e reafirmando o compromisso sobre desmatamento, os países ricos devem reconhecer a seriedade do governo brasileiro e ajudar no combate ao desmatamento.
“O próximo passo é, primeiro, reconhecer que o presidente fez um gesto, uma promessa e um compromisso muito sério e muito ambicioso, que é uma linguagem comum na questão do clima, e imediatamente nos ajudar nesse plano de redução do desmatamento ilegal que foi apresentado”, disse Salles, ao participar da live semanal do presidente.
Para Salles, empresas, pessoas e governos que se dizem preocupados com a Amazônia podem “avançar” com recursos financeiros para que o governo “imediatamente” passe a atuar.
“Se vier a ajuda, a gente vai fazer muito. Se não vier a ajuda, nós vamos fazer com o nosso orçamento que o presidente já reforçou que vai dobrar”, destacou.
Mais cedo, em discurso na cúpula organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Bolsonaro afirmou que o Brasil irá atingir a neutralidade climática em 2050, e reafirmou a intenção de zerar o desamamento ilegal em 2030.
O presidente, no entanto, voltou a pedir recursos internacionais para o país atingir essas metas.
“Coincidimos, senhor presidente (dirigindo-se a Biden), com o seu chamado ao estabelecimento de compromissos ambiciosos. Nesse sentido, determinei que nossa neutralidade climática seja alcançada até 2050, antecipando em 10 anos a sinalização anterior”, afirmou Bolsonaro no discurso.
Em entrevista coletiva após o discurso do presidente, Salles disse que o governo brasileiro irá dobrar o orçamento deste ano para fiscalização contra desmatamento na Amazônia, sem dar valores, mas reforçou que o Brasil ainda espera recursos estrangeiros para antecipar as metas de desmatamento zero.
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