Via Varejo vê créditos fiscais como reforço de caixa nos próximos anos

Via Varejo Casas Bahia

(A companhia divulgou mais cedo que pretende ter participação de mercado de pelo menos 20% no comércio eletrônico no Brasil até 2025 Imagem: Divulgação/ Via Varejo)

A 💥️Via Varejo (💥️VVAR3) tem 4 bilhões a 5 bilhões de reais em créditos fiscais acumulados “que vão virar caixa” nos próximos três a cinco anos e não tem necessidade de recorrer ao mercado de capitais no momento para bancar planos de expansão, disse o vice-presidente financeiro da companhia nesta segunda-feira.

“Achamos suficiente a estrutura de capital hoje da companhia para fazer frente a esse crescimento…Muito analista não considera, mas temos um ativo muito grande de créditos fiscais e estamos conseguindo com bastante sucesso monetizar esses créditos”, afirmou Orivaldo Padilha durante apresentação da Via Varejo a investidores.

“Temos cerca de 4 bilhões a 5 bilhões (de reais) no nosso balanço e isso ao longo dos próximos três a cinco anos vira caixa”, acrescentou o executivo.

Porém, ele afirmou que se a Via Varejo encontrar alguma oportunidade “relevante” de aquisição, a companhia “talvez tenha que recorrer ao mercado de capitais”.

As ações da companhia fecharam em queda de 2,06%, enquanto o 💥️Ibovespa subiu 0,05%.

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As ações da companhia fecharam em queda de 2,06%, enquanto o Ibovespa subiu 0,05% (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

O presidente-executivo da Via Varejo, Roberto Fulcherberguer, afirmou no evento que a empresa está “obviamente olhando para tudo” em se tratando de eventuais oportunidades de aquisições que potencializem a venda própria do grupo.

“Estamos olhando, várias (oportunidades de aquisições)…Mas estamos muito seletivos em todo processo de M&A que estamos fazendo”, disse Fulcherberguer.

A companhia divulgou mais cedo que pretende ter participação de mercado de pelo menos 20% no comércio eletrônico no Brasil até 2025, previsto para atingir cerca de 500 bilhões de reais.

Fulcherberguer, porém, afirmou que as estimativas divulgadas mais cedo ao mercado “não são guidance”, embora a estratégia empresa nos últimos meses esteja na ampliação de seu martkplace, que enfrenta rivais de peso como 💥️Mercado Livre, 💥️B2W (💥️BTOW3) e 💥️Magazine Luiza (💥️MGLU3).

Segundo Fulcherberguer, a Via Varejo se prepara para a partir do terceiro trimestre permitir que os vendedores que tenham produtos em marketplaces rivais possam usar a infraestrura logística da companhia, dona das redes Casas Bahia e Ponto, para entrega dos itens aos clientes.

“Nós conseguimos fazer logística no Brasil inteiro…O vendedor não quer ter estoques em vários centros de distribuição diferentes porque isso significa capital de giro e com isso vamos dar oportunidade de sermos o hub logístico dele”, disse o presidente da Via Varejo.

Ele comentou que em março, o marketplace da Via Varejo adicionou cerca de 10 mil vendedores e que o nível de recorrência dos consumidores na plataforma começa a ser mais perceptível.

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A Via Varejo adicionou cerca de 10 mil vendedores (Imagem: Youtube/ Casas Bahia)

A expectativa é que se o ritmo de adesão de vendedores e de ofertas de produtos for mantido, a penetração do marketplace nos negócios da Via Varejo fique mais relevante dentro de um trimestre. Na estimativa divulgada mais cedo, a companhia estimou que dois terços de suas vendas em 2025 serão oriundos de canais digitais.

No evento não houve menção a notícias recentes envolvendo o fundador da Casas Bahia em denúncias de exploração sexual.

Em seus comentários no evento, Fulcherberguer lembrou o processo de reestruturaçao do grupo iniciado em sua gestão a partir de 2023, afirmando que a “Via Varejo carrega um passado que a gente não quer carregar, a Via representa o novo. Novos caminhos.”

Em comunicado, a Via Varejo afirmou que é atualmente uma corporação independente, sem bloco controlador, e que não comenta “casos que possam ter ocorrido em período anterior ao da atual gestão da empresa”. A empresa acrescentou que “repudia veementemente todo e qualquer tipo de assédio, práticas ilegais e atos discriminatórios em nossas dependências ou fora delas”.

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