Investidores podem se animar com novas parcerias da Embraer, mesmo após fracasso com Boeing
A Embraer apresentou seus resultados do primeiro trimestre do ano, que foram recebidos com certa cautela pelo mercado (Imagem: YouTube/Embraer)
Potenciais novas parcerias podem servir de gatilho para as ações da 💥️Embraer (💥️EMBR3). Segundo o 💥️BTG Pactual (💥️BPAC11), os investidores devem, no futuro, prestar atenção em possíveis acordos firmados entre a companhia de aviação e outros fabricantes depois que o negócio com a 💥️Boeing fracassou.
“Este é o principal risco positivo para a nossa tese”, afirmaram os analistas do banco, em relatório divulgado ontem.
A Embraer 💥️apresentou seus resultados do primeiro trimestre do ano, que foram recebidos com certa cautela pelo mercado. Para o BTG, os números vieram mistos, com resultados financeiros melhores que o esperado e números operacionais abaixo das estimativas.
A 💥️Ágora Investimentos teve uma leitura pouco animadora sobre os resultados. A corretora destacou a fraca lucratividade da aviação comercial como principal responsável pelo desempenho negativo dos números consolidados.
“Margens menores, especialmente na aviação comercial, impactaram o Ebitda ajustado, que ficou abaixo da estimativa do 💥️[Bradesco] BBI em 90% e do consenso em 67%, reportando uma margem Ebitda ajustada de 2,2%, versus 10,2% no primeiro trimestre de 2023 e 9,4% no quarto trimestre de 2023″, disse o time de research da Ágora.
A Embraer anunciou um novo pedido de 30 E195-E2s para um cliente não divulgado, com entregas a partir de 2022. A notícia é positiva, na opinião da Ágora, e está em linha com a estimativa dos analistas de 50 pedidos potenciais de aeronaves neste ano.
“Novos pedidos devem ser anunciados nos próximos trimestres para também manter seu ‘book-to-bill’ (relação pedido em carteira/faturamento) acima de 1x em 2023”, acrescentou.
Por ora, a Ágora decidiu manter a recomendação de venda para a ação da Embraer, com preço-alvo estimado para 2023 de R$ 6,60, devido ao adiamento das entregas de aeronaves, ao cenário competitivo e a um valuation pouco atraente.
O BTG, considerando a baixa visibilidade dos volumes da aviação comercial no curto prazo, seguiu com classificação neutra e preço-alvo de R$ 10,40 para o papel.
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