JBS é pressionada a parar de comprar gado ilegal da Amazônia

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Mais de 57 mil assinaturas de pessoas de 84 países da petição “Diga à JBS para não comprar gado ilegal da Amazônia” foram entregues à diretoria da JBS pela Anistia Internacional (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

Na última semana de abril, a 💥️JBS (💥️JBSS3), reconhecida como a maior produtora de 💥️carne bovina do mundo, foi pressionada pela Anistia Internacional a interromper a compra de 💥️gado bovino que tenha pastado ilegalmente em área protegidas na Amazônia.

Com índices de desmatamento batendo recordes sucessivos e quando os olhos do mundo se voltam cada vez mais para a 💥️Amazônia brasileira, especialmente após a Cúpula do Clima, promovida por 💥️Joe Biden, em que o presidente 💥️Jair Bolsonaro prometeu eliminar o 💥️desmatamento ilegal na maior floresta tropical do mundo até 2030.

“A conservação da Amazônia passa também pela proteção das populações que habitam a região. Exigimos o fim das violações de direitos humanos de brasileiros e brasileiras que vivem lá”, afirma Jurema Werneck, diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil.

Eletronicamente a entidade entregou mais de 57 mil assinaturas de pessoas de 84 países da petição “Diga à JBS para não comprar gado ilegal da Amazônia”, à diretoria da empresa.

“A JBS precisa assumir um compromisso público em parceria com seus fornecedores, para indenizar indígenas e moradores das áreas protegidas onde houve criação de gado ilegal. A criação de gado ilegal favorece outras práticas também associadas às violações de direitos humanos como a grilagem, a invasão de terras e o desmatamento”, complementa Werneck.

Da Floresta à Fazenda

Unidade da JBS na Austrália JBSS3

Em 2023, a empresa comprou gado criado em fazendas ilegais no estado amazônico de Rondônia, segundo o relatório lançado pela Anistia (Imagem: LinkedIn/JBS)

Paralelamente, a Anistia Internacional lançou a petição junto com o relatório 💥️Da Floresta à Fazenda , que denunciou a presença de gado criado de forma ilegal em áreas protegidas da floresta amazônica brasileira na cadeia da JBS.

O relatório revelou que, em 2023, a empresa comprou gado criado em fazendas ilegais no estado amazônico de 💥️Rondônia.

Localizadas em áreas protegidas, essas fazendas operavam ilegalmente na terra indígena Uru-Eu-Wau-Wau e nas Reservas Extrativistas do Rio Jacy-Paraná e Rio Ouro Preto.

“Apresentamos neste documento uma associação entre destruição da floresta, a criação de gado e violações de direitos humanos que precisa parar urgentemente”, conclui a diretora-executiva.

Pecuária transparente

A JBS ressalta que tem tolerância zero com o desmatamento ilegal (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A JBS esclarece que os apontamentos que baseiam a referida petição são todos antigos e já foram esclarecidos. A empresa ressalta que tem tolerância zero com o desmatamento ilegal.

Há mais de 10 anos, possui um dos maiores sistemas de monitoramento de fornecedores do mundo, que monitora por imagens de satélites uma área superior ao território da 💥️Alemanha na região do bioma Amazônia.

E para continuar avançando no que diz respeito a principal demanda setorial da 💥️pecuária brasileira: o monitoramento dos elos anteriores da cadeia de fornecimento , 💥️a JBS acaba de anunciar o início das operações da Plataforma Pecuária Transparente.

A ferramenta conta com tecnologia 💥️blockchain para estender aos fornecedores dos nossos fornecedores diretos os mesmos critérios de monitoramento socioambiental da nossa Política de Compra Responsável, com segurança dos dados, confiabilidade e engajamento dos produtores.

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