Carta da Pfizer não respondida alertava que celeridade era necessária, diz Wajngarten
O ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República Fabio Wajngarten disponibilizou à CPI da Covid carta da 💥️Pfizer encaminhada a diversas autoridades do 💥️governo federal em setembro do ano passado, que ficou dois meses sem resposta, em que a farmacêutica alertava que a celeridade era essencial, diante da demanda de outros países.
O ex-secretário disse ter sido alertado por um dono de empresa de comunicação, em novembro do ano passado, que a carta do laboratório estava sem resposta do governo, e que então ele próprio entrou em contato com um representante da Pfizer em Nova York.
Wajngarten relatou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ter recebido um telefonema do presidente da Pfizer no 💥️Brasil, Carlos Murillo e imediatamente após a conversa, o ex-secretário foi ao gabinete do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Bolsonaro, contou Wajngarten no depoimento, estava reunido com o ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes. Guedes teria manifestado-se favorável à compra da vacina, dizendo que “o caminho” passava pela vacinação. Bolsonaro, por sua vez, teria sinalizado que uma vez aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (💥️Anvisa), os imunizantes seriam comprados.
Mais cedo, questionado sobre a carta, Wajngarten afirmou que a carta foi enviada em 12 de setembro ao presidente 💥️Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes; da Saúde, 💥️Eduardo Pazuello; e da Casa Civil, 💥️Braga Netto, além do vice-presidente 💥️Hamilton Mourão e o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster.
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