Veja o que 7 grandes gestores estão pensando sobre a Bolsa

Mercados Ações

Veja o que algumas das maiores gestoras de multimercado disseram em suas cartas de abril (Imagem: REUTERS/John Gress)

Um desempenho positivo em abril não está deixando os principais gestores financeiros do Brasil otimistas sobre as perspectivas para os ativos do país.

Alguns, como 💥️Adam Capital, veem um desconto exagerado nos preços, embora digam que o movimento é parcialmente justificado. Outros, como 💥️Verde Asset Management, são mais contundentes, chamando a situação atual do Brasil de “uma versão trágica do Dia da Marmota”.

O fundo, um dos mais reverenciados do Brasil, cita pressões fiscais e inflacionárias implacáveis, a pressão sobre o Banco Central para aumentar os juros e as próximas eleições como fatores que tornam os mercados locais “uma odisseia extremamente complexa”, sem “nenhuma indicação de que as coisas vão melhorar”.

Veja o que algumas das maiores gestoras de multimercado disseram em suas cartas de abril:

Adam Capital

Dados de atividade do país continuam híbridos, os setores de construção e indústria apresentaram queda enquanto os setores de comércio e serviços tiveram melhora. Desconto aplicado nos ativos brasileiros, especialmente juros e dólar, parecem exagerados.

Bahia Asset

Pressão por mais auxílios emergenciais deve aumentar no Brasil, caso o quadro sanitário não consiga manter trajetória de melhora. Bahia espera que Copom mantenha o ritmo do processo de normalização da Selic, em meio à inflação pressionada. No fiscal, o impasse sobre o orçamento foi superado, mas situação ainda é bem desafiadora. Gestora reduziu o risco das carteiras, e ganhou com posições compradas no setor siderúrgico.

Ibiuna Investimentos

Fundamentos para os ativos brasileiros seguem fragilizados e demandam cautela, segundo a Ibiuna. A aceleração da retomada foi mitigada pelo recrudescimento da pandemia, a aprovação do orçamento não parece ter dado cabo de demandas por gastos adicionais e a alta da inflação se mostra mais persistente do que esperado. Gestora vê Selic em, no mínimo, 5,5% ao fim do ano.

Kapitalo Investimentos

Cenário sugere queda recente no PIB, com recuperação pospositiva para nível acima do início do ano. Para Kapitalo, sinalização do último Copom mostra que a Selic deve subir 75 bps na próxima reunião. Gestora enxerga que o governo caminha para uma solução exequível para orçamento, mas aponta que vacinas e auxílio emergencial já somam mais de R$ 100 bilhões fora do teto de gastos.

Legacy Capital

Fundo vê cenário brasileiro distencionado com solução do entrave do orçamento e passagem do pior momento da pademia. Vacinação está em ritmo aceitável e maior flexibilização do isolamento deve favorecer a economia. Legacy destaca o sucesso na abertura de capital da Caixa Seguridade; de um novo lote de leilões de concessões aeroportuárias, e do leilão de privatização da CEDAE. Projeção de crescimento do PIB, em 2023, foi revisada de 3,0% para 3,7%.

SPX Capital

O Fundo tem uma visão construtiva sobre o crescimento global no curto prazo e disse que o Brasil poderia se beneficiar do aumento dos preços das commodities. SPX aumentou suas participações em ações europeias.

Verde Asset Management

Navegar nos mercados locais tem sido uma “odisséia extremamente complexa” e nada indica que isso vá melhorar. As pressões fiscais do país não arrefecem com liderança presidencial dúbia sobre o tema, as pressões inflacionárias refletem a alta das commodities e um BRL fraco, e o mercado está empurrando o Banco Central para uma política monetária dura. Verde diz que os preços das ações já refletem um bom grau de otimismo.

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