Mídia israelense pede que Facebook e Twitter impeçam incitação contra jornalistas
O Twitter afirmou que apoia jornalistas e impõe uma diretriz clara que proíbe as pessoas de emitirem ameaças violentas contra outras (Imagem: REUTERS/Jon Nazca)
Um grupo de veículos de mídia israelenses pediu uma “ação decisiva” do 💥️Facebook (💥️FB) e do 💥️Twitter contra as ameaças e incitações virtuais crescentes de violência contra jornalistas.
As 14 principais redes de televisão, jornais, estações de rádio e sites de notícias de Israel disseram em cartas de seus advogados enviadas por email, vistas pela Reuters, que as ameaças e o discurso de ódio aumentaram nas últimas semanas, particularmente durante o conflito de 11 dias com militantes palestinos na 💥️Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.
“Estes grupos de mídia… compartilham todos um sentimento de urgência em relação ao nível de perigo representado por estes tuítes e postagens e a necessidade para todos os envolvidos de se adotar uma ação decisiva nesta questão”, escreveu Noga Rubinstein.
O Facebook disse nesta terça-feira que estabeleceu um centro especial de operações neste mês para reagir a conteúdos a respeito do conflito israelo-palestino publicados em sua plataforma enquanto desinformação, discurso de ódio e clamores por violência circulam em plataformas de 💥️redes sociais.
O Twitter afirmou que apoia jornalistas e impõe uma diretriz clara que proíbe as pessoas de emitirem ameaças violentas contra outras, além de políticas para comportamento abusivo e conduta raivosa.
As cartas ressaltam tuítes e postagens pedindo dano físico a jornalistas israelenses e rotulando-os como traidores ou inimigos do Estado de maneira a incentivar ou justificar ações violentas contra eles.
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